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Kalil diz vai interditar comércios e prender quem aglomerar em BH

"Estamos monitorando as redes sociais", alertou o prefeito ao anunciar fiscalização mais rígida contra a covid-19 na capital mineira

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Prefeito diz que fiscalização ficará mais rígida
Prefeito diz que fiscalização ficará mais rígida

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), declarou nesta quarta-feira (25), que vai interditar os comércios e prender as pessoas que causarem aglomerações na cidade durante a pandemia de covid-19.

Durante pronunciamento sobre o avanço da pandemia na cidade, Kalil informou que a prefeitura inicia nesta semana uma fiscalização mais rigorosa.

— A notificação e as notinhas acabaram. Agora vamos lacrar os estabecimentos. Temos autoridade, segundo me informou a Polícia Militar, para prender os irresponsáveis, além de fechar os estabelecimentos. Estamos avisando aos baderneiros que eles vão ser presos. Estamos monitorando as redes sociais.

Veja: Kalil alerta que vai fechar BH caso "baderna" da covid não acabe


O prefeito afirmou que, por enquanto, a prefeitura não vai voltar a suspender as atividades dos estabelecimentos. Kalil, entretanto, diz que a situação pode mudar, caso a população não siga os protocolos de segurança. Ele ainda pediu cooperação dos donos dos empresários para monitorar os clientes.

— Viemos avisar que se não tínhamos medo e não trocávamos votos por vidas, imagina agora o medo que estou do voto depois de eleito.


Comércio aos domingos

A prefeitura anunciou ainda que atendeu o pedido do setor de comércio e liberou a abertura das lojas nos dias 6, 13 e 20 de dezembro, os três domingos que antecedem o Natal.


Veja: Prefeito diz que BH tem dinheiro para garantir vacina contra covid-19

O infectologista Estevão Urbano, do comitê de monitoramento da doença na cidade, ressaltou que não há contradição no fato de o município liberar as atividades nos fins de semana, enquanto alerta para o crescimento de casos.

— A abertura foi justamente para diluir as compras, para que as pessoas não se aglomerarem. Por outro lado, estamos em um momento decisivo sobre a posibidlade ou não de recomendar medidas rigidas, principalmente de isolamento.

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