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Kalil pede desculpas a comerciantes e acena com reabertura gradual

Segundo o prefeito de BH, há um acordo para reabertura assim que os indicadores de monitamento da pandemia melhorarem

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, com Célio RIbeiro*, do R7

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), voltou a pedir desculpas aos comerciantes após uma nova suspensão dos alvarás de estabelecimentos considerados não-essenciais, que passou a valer em 11 de janeiro. De acordo com o prefeito, esse tipo de medida de restrição faz com que a capital mineira tenha índices melhores que outras capitais no combate à covid-19. 

— Eu peço desculpas, humildemente. Não fiz isso de caso pensado, é doído. Vocês podem ter certeza que tudo que a prefeitura puder fazer para ajudar, a gente faz. Quem paga funcionário público, tudo, são os empresários. Eles que tem dinheiro pra jogar na prefeitura. Sem o empresariado, a Fiemg, o Sindlojas a máquina pública não se sustenta. 

Veja: "Confio 200% na vacina e quem não quer vacinar é burro", diz Kalil

O prefeito falou ainda que fez um acordo com os comerciantes para reabrir o comércio quando os três indicadores acompanhados pela prefeitura estiverem na fase amarela. Os dados mais recentes do Comitê de Enfrentamento à Epidemia de Covid-19, desta quarta-feira (20), colocam dois indicadores da fase amarela - o índice de transmissão por contaminhado e a taxa de ocupação de leitos de enfermaria. 

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A prefeitura suspendeu o alvará de estabelecimentos não-essenciais em 11 de janeiro
A prefeitura suspendeu o alvará de estabelecimentos não-essenciais em 11 de janeiro A prefeitura suspendeu o alvará de estabelecimentos não-essenciais em 11 de janeiro

No entanto, a taxa de ocupação de leitos de UTI, tanto na rede privada quanto na pública ainda está na fase vermelha, com 81,7%. Uma reunião está agendada para a próxima segunda-feira. 

— Estamos na expectativa de queda dos índices da pandemia. Temos um compromisso com os comerciantes de fazer uma reabertura consciente e responsável com os três índices em amarelo. Temos que ter a consciência da gravidade da nova cepa do vírus. Não podemos nadar e morrer na praia. A vacina está chegando e, ela estando aqui, vamos aplicar. BH vai se ver livre disso em um tempo muito curto.

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O prefeito ainda voltou a afirmar que a culpa do aumento da contaminação na capital mineira não é culpa dos comerciantes, mas dos "negacionistas". 

— Nós aconselhamos a população a ficar em casa, fizemos um sacrificio comercial, abrindo no Natal e Ano Novo, pois sabíamos que a consequência seria a alta [dos casos]. Não há setor culpado, são os negacionistas, festas clandestinas, boates. Hoje, o atendimento [médico] na média de 29 a 49 anos, em BH, está assustadora.

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