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Médica que se diz filha de juíza é suspeita de intimidar policiais por vaga de estacionamento em MG

Vídeo mostra a mulher afrontando os agentes enquanto reafirma o parentesco com a magistrada; caso aconteceu em Ubá (MG)

Minas Gerais|Do R7, com Núbia Roberto, da Record TV Minas

Confusão aconteceu na cidade de Ubá (MG)
Confusão aconteceu na cidade de Ubá (MG)

Uma mulher que se diz filha de uma juíza foi filmada supostamente tentando intimidar policiais militares na cidade de Ubá, a 254 km de Belo Horizonte, para que eles liberassem para ela a vaga onde a viatura da corporação estava estacionada.

De acordo com a PM (Polícia Militar), o caso aconteceu no último sábado (13). A médica Paula Carneiro, que se apresentou como filha de uma magistrada da Vara da Infância e Adolescente, estava no veículo que era dirigido por uma amiga.

Na gravação, Paula aparece pedindo aos militares para liberarem a vaga. “Eu não quero confusão. Só quero um lugar para parar sem confusão”, diz a médica após afirmar que é filha da juíza. Veja o vídeo:

Neste momento, o militar explica que há um estacionamento na mesma rua, onde elas poderiam colocar o veículo. Paula refuta o agente: “sério? Está de sacanagem? Tem certeza?”, diz em tom de questionamento.


Enquanto acontecia discussão, o carro ficou parado em fila dupla. Um dos policiais alerta que iria prender a médica caso o veículo não fosse retirado do local. Paula xinga o agente e o desafia a cumprir a prisão. “Me prende!”, grita.

A amiga tenta conter a médica e a chama para irem embora. Antes de sair, Paula pega o celular e dispara: “espera. Vou mandar uma fotinha para a mamãe” (sic).


Em nota, a Polícia Militar de Minas Gerais declarou que não foi necessário “o uso de força” para controlar Paula Carneiro. “Durante o fato, a mulher abriu a porta da viatura, sentando-se no banco traseiro. Utilizando a técnica policial de verbalização, os policiais militares, juntamente à sua amiga, condutora do veículo, conseguiram convencê-la a se retirar da viatura policial, não sendo necessário o uso de força”, informou a corporação.

A reportagem procurou a médica e aguarda retorno. Em nota, o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) informou que “acompanha a apuração do caso” e irá se manifestar posteriormente.

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