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MP abre inquérito para apurar acionamento de sirenes de barragem em Paracatu (MG)

Empresa responsável pelo empreendimento minerário disse que o alarme foi disparado acidentalmente e que estrutura está estável

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7

Sistema da Barragem 3 foi acionado
Sistema da Barragem 3 foi acionado

O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um inquérito civil, nesta sexta-feira (1º), para apurar o acionamento das sirenes de emergência de uma barragem de mineração na cidade de Paracatu, a 502 km de Belo Horizonte. Segundo o órgão, não há registro de rompimento nem movimentação da estrutura.

Segundo o documento, na última quinta-feira (30) o sistema automático de alerta da Barragem 3, da Nexa Recursos Minerais S.A., foi ativado. Por meio de nota, a empresa informou que o acionamento foi acidental e que as estruturas estão em segurança.

Diante do ocorrido, o MP solicitou que a ANM (Agência Nacional de Mineração) e a Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) realizem vistorias no local. A partir das visitas, devem ser formulados documentos técnicos para atestar a situação das barragens e os motivos do acionamento.

“Estamos atuando com prioridade e urgência para o adequado esclarecimento dos fatos e adoção das medidas necessárias à proteção das pessoas e do meio ambiente”, disse a promotora de Justiça responsável pela defesa do meio ambiente da cidade, Mariana Duarte Leão.


A Nexa Recursos Minerais S.A informou em nota que "após o acionamento não intencional das sirenes de emergência da barragem 3, a empresa, junto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, visitou os moradores das nove propriedades presentes da Zona de Autossalvamento (ZAS) para esclarecer o ocorrido". Ainda segundo o empreendimento, simulados de evacuação e seminários orientativos são realizados na região e "todas as barragens estão seguras e foram vistoriadas pelos órgãos reguladores e pela consultoria externa especializada". 

Outro registro


Em maio do ano passado, um registro parecido deixou os moradores de Paracatu assustados. O alarme da barragem Eustáquio, da mineradora Kinross, disparou acidentalmente. A empresa afirmou que, por causa de uma falha do sistema, as sirenes de emergência foram acionadas de forma não intencional.

Na época, o Ministério Público também abriu um inquérito para apurar o caso e ajuizou uma ação civil pública com o objetivo de “reparar os danos morais coletivos, bem como a adoção de medidas para assegurar o correto funcionamento do sistema de emergência do empreendimento minerário”.

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