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Mulher é condenada a 16 anos de prisão por matar marido envenenado em Betim (MG)

Karoline de Paiva Machado usou “chumbinho” para tirar a vida do companheiro; julgamento terminou nessa sexta-feira (10)

Minas Gerais|Arnon Gonçalves, da Record Minas

Crime aconteceu em fevereiro de 2023 Reprodução/REDES SOCIAIS - 11.01.25

Karoline de Paiva Machado, de 28 anos, foi condenada a 16 anos de prisão em regime fechado por envenenar o marido, Dênis Afonso Silva, de 38 anos, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. O julgamento começou na última quinta-feira (09), dia do aniversário da vítima, e terminou nessa sexta-feira (10).

Segundo a sentença, Karoline foi considerada culpada por homicídio qualificado, com uso de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima, com uma pena inicial de 12 anos. Mas a pena subiu para 16 nos porque a Justiça considerou o agravante do crime ter sido cometido contra o marido.

A qualificadora de “motivo torpe” que seria uma disputa por herança, foi afastada. A acusada, que foi presa em flagrante na época do crime, deverá cumprir a condenação em regime fechado, e não poderá recorrer em liberdade.

RELEMBRE O CASO:


Karoline teria utilizado um veneno popularmente conhecido como “chumbinho” para matar Denis Carneiro em fevereiro de 2023.

Denis Carneiro morreu no Terminal Rodoviário de Itabirito, também na região Metropolitana, após sair de casa em Betim. Ele estava a caminho de Ponte Nova, a 180 km da capital mineira, para visitar os pais.


As atitudes de Karoline no dia do crime levantaram, desde o início, suspeitas. Ao passar mal, Denis estacionou o carro no terminal rodoviário e pediu ajuda para a companheira.

Segundo o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), ao invés de chamar a emergência, Karoline saiu de Betim para ir ao encontro do companheiro e, quando chegou ao local, teria acionado ajuda ao Corpo de Bombeiros. De acordo com a instituição, a viagem durou aproximadamente uma hora.


Muito emocionada, Maria do Rosário, mãe da vítima, pede justiça. “Toda vida ele foi um menino muito alegre, muito feliz. Só vivia sorrindo, ele era muito carinhoso”, recorda a mãe.

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