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Mulher enterrada viva em MG está consciente, mas segue na UTI

Boletim médico afirma que o traumatismo craniano de Thalita dos Santos Figueiredo foi controlado, mas vítima tem desidratação

Minas Gerais|Maria Fernanda Ramos*, do R7

Militares teriam ouvido a vítima chamar por socorro
Militares teriam ouvido a vítima chamar por socorro

A mulher que foienterrada viva em um túmulo no Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco, a 267 km de Belo Horizonte, continua internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital São João Batista.

Segundo o diretor-geral da instituição, ela está acordada e já se alimenta. Segundo o relatório médico, Thalita dos Santos Figueiredo, de 36 anos, está acordada, conversando e sem queixa de dor.

Thalita foi enterrada viva na última terça-feira (28) por dois homens encapuzados em um túmulo interditado do cemitério. 

A direção do hospital ainda informou que o traumatismo craniano que a vítima sofreu já foi controlado, mas que ela está desidratada e perdeu quantidade considerável de sangue. A previsão de alta, no entanto, não foi divulgada. 


Relembre o caso

Thalita dos Santos Figueiredo, de 36 anos, foi enterrada viva em um túmulo no Cemitério de Visconde do Rio Branco na madrugada de terça-feira (28). Ela foi resgatada após funcionários do local perceberem que havia uma lápide recém-fechada e com marcas de sangue em uma área que estava interditada. 


Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi até o local. Os agentes ouviram os chamados de socorro da vítima, que estava com voz fraca e baixa. Eles quebraram a lápide e resgataram a mulher, que tinha diversas marcas pelo corpo, alguns cortes na cabeça e um corte em dedo da mão esquerda.

Thalita disse aos policiais que guardou drogas e armas na casa dela a pedido de dois homens e que o material foi extraviado. Por causa disso, os dois suspeitos teriam se deslocado até a casa dela, ocasião em que ela e seu companheiro foram atacados.


Os suspeitos, que já foram identificados pela PM, continuam foragidos. 

*Estagiária, sob supervisão de Pablo Nascimento

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