Nove pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (15), suspeitas de fazer parte de uma organização criminosa que assaltava lojas e joalherias em shoppings da região metropolitana de Belo Horizonte. Eles foram levados ao Deoesp (Departamento de Operações Especiais) da capital mineira.
Um suspeito está foragido. Ao todo, a Justiça autorizou o cumprimento de 18 mandados, sendo 10 de prisão preventiva e outros oito de busca e apreensão em Contagem e Betim, na Grande BH.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em julho do ano passado, após o roubo de uma joalheria localizada em Betim, na Grande BH. As investigações apontam que a quadrilha agia sob o comando de um homem que está preso há 24 anos e, segundo a PC, dava ordens de dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para os seus comparsas usando um telefone celular. O aparelho foi localizado e apreendido dentro de uma cela no presídio, de acordo com a PC.
A operação foi batizada de Centralis, em referência a uma das empresas assaltadas pela quadrilha, em julho do ano passado, em Betim. Desde então, as investigações se intensificaram e, três meses depois, outro roubo do bando terminou com a prisão de dois suspeitos.
Segundo o delegado Marcus Vinícius Vieira, da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), a quadrilha planejava realizar outro roubo, dessa vez em uma joalheria de Belo Horizonte.
- A Polícia Civil acredita que conseguiu articular uma grande organização criminosa, responsável por articular e executar vários crimes contra o patrimônio na capital e Região Metropolitana. Eles foram presos antes de cometer um outro delito que seria praticado em um shopping nessa capital em uma joalheira onde planjavam subtrair diversas joias relógios de altíssimos valores.
Ainda de acordo com o delegado da Polícia Civil, dos 10 suspeitos de integrar a quadrilha, três são mulheres, que tinham papeis fundamentais no planejamento dos crimes.
- Uma delas é responsavel pelo fluxo financeiro da quadrilha e as outras duas ajudavam na articulação dos roubos, fazendo uma espécie de vigília velada para evitar aproximação da polícia
Ainda de acordo com o delegado, um dos alvos da operação teria sido informado de que a organização criminosa era investigada pela Polícia Civil e fugiu para a cidade de Serra, no Espírito Santo, mas foi preso no litoral capixaba.
*estagiário do R7 sob supervisão de Lucas Pavanelli