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PF ainda busca indício de mandante em atentado contra Jair Bolsonaro

Dois inquéritos foram abertos para apurar o caso; Polícia Federal já ouviu 80 pessoas, entre testemunhas e investigados, durante as investigações

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Adélio Bispo está preso em Campo Grande (MS)
Adélio Bispo está preso em Campo Grande (MS)

Após seis meses de investigação, a PF (Polícia Federal) em Belo Horizonte ainda está atrás de evidências se o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve um mandante.

Todas as medidas de investigação estão sendo adotadas até esgotar as possibilidade possíveis para desvendar o caso. Na terça-feira, ao comentar a prisão dos assassinos da vereadora Marielle Franco, Bolsonaro disse que está atrás do mandante que tentou lhe matar.

Entre testemunhas e investigados, 80 pessoas já prestaram depoimento no inquérito do presidente. No entanto, a tese mais provável, até o momento, é que Adélio Bispo, autor da facada, é um homem paranoico e que agiu sozinho.

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Mas a investigação prossegue. Nesta fase, a PF está ouvindo e fazendo uma investigação social em relação a todas as pessoas que tiveram contato com Adélio Bispo nos últimos cinco anos. Contatos descobertos por e-mails, telefones, computadores e redes socias estão sendo periciados. 

A PF aguarda ainda uma decisão final do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1 Região) para saber se vai poder ou não utilizar na investigação os dados do telefone do advogado de Adélio, Zanone de Oliveira. O aparelho do advogado foi apreendido durante uma operação em endereços de sua propriedade em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 


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O objetivo é tentar descobrir se alguém pagou o defensor ou se essa foi apenas uma versão dada para justificar a aparição de Zanone no caso.

Na semana passada, em decisão liminar, o TRF-1 suspendeu a investigação contra Zanone alegando que o trabalho de advogado é protegido pelo sigilo profissional.


Laudo entregue à Justiça aponta que Adélio tem paranoia permanente. Segundo conclusão da perícia, ele tem transtorno delirante permanente, ou seja, é considerado incapaz e, muito provavelmente, será considerado inimputável.

Em setembro de 2018, logo após o atentado, a PF abriu dois inquéritos. O primeiro já concluiu que Adélio agiu sozinho no dia da facada. O segundo, ainda em andamento, procura se tem um mandante ou organização criminosa por trás do atentado. O resposável pelo inquérito é o delegado Rodrigo Morais Fernandes.

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