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PM aborda investigadores do caso Marielle Franco em Juiz de Fora

Policiais civis cariocas cumpriam mandados na cidade mineira em carros descaracterizados e não avisaram os militares

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Viaturas foram abordadas no Centro de Juiz de Fora
Viaturas foram abordadas no Centro de Juiz de Fora

Três carros descaracterizados da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram abordadas em uma ação da Polícia Militar de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (13), em Juiz de Fora na Zona da Mata mineira.

Os veículos transportavam agentes da unidade carioca que foram a Minas cumprir mandados de busca e de prisão referentes à investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados no dia 14 de março deste ano.

O major Jovânio Campos explica que os militares receberam denúncias de que três veículos com placas do Rio de Janeiro circulavam pela cidade e os ocupantes estavam armados. Uma operação de abordagem foi organizada e os carros foram parados no Centro da cidade.

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Ao conversar com os condutores, foi constatado que tratava-se de agentes da Polícia Civil carioca em cumprimento da operação. Segundo Campos, a PM não havia sido avisada sobre o cumprimento dos mandados.


— Três carros da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro vieram a Juiz de Fora, em diligência Oficial, estiveram na sede da Delegacia Regional da Polícia Civil, no entanto, não comunicaram a Polícia Militar.

A PM não atuou na operação de cumprimento dos mandados. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, toda ação ficou sob os cuidados da unidade carioca.


Relembre o caso

Marielle e o motorista foram mortos em março deste ano
Marielle e o motorista foram mortos em março deste ano

A vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros na noite do dia 14 de março, no centro do Rio de Janeiro, após saírem de um evento no bairro da Lapa.


Em novembro, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgou que os responsáveis pelo crime haviam sido identificados, mas não apresentou mais informais.

No mesmo mês, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a Polícia Federal iria investigar a existência de uma organização criminosa, envolvendo agentes públicos, milícias e contravenção, que atuaria com o objetivo de obstruir a elucidação do homicídio de Marielle e Gomes.

Nesta quinta-feira, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação em referente a inquéritos instaurados pela unidade e que correm em paraleo à investigação principal. Os mandados de busca e apreensão e de prisão são cumpridos na capital carioca, em Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Petrópolis e em Juiz De Fora. 

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