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Polícia Civil abre novo inquérito contra médico suspeito de abusar de mulheres em Itabira (MG)

Segundo inquérito foi aberto após novas cinco possíveis vítimas denunciarem o profissional. MP já tinha oferecido denúncia contra Danilo Costa e agora instaurou procedimento para investigar criminalmente o diretor do hospital

Minas Gerais|Bruno Menezes, DA RECORD MINAS

Médico mastologista foi preso no início de fevereiro ND Mais/ND Mais

A Polícia Civil abriu um novo inquérito para apurar novas denúncias contra o médico Danilo Costa,46, suspeito de abusar de pacientes e funcionárias no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Itabira, a 107 km de Belo Horizonte.

Segundo o delegado que acompanha o caso, João Teixeira, cinco novas mulheres residentes nas cidades de Itabira, São Gonçalo e Barão de Cocais procuraram a delegacia para denunciar o médico.

Nesta semana, a Polícia Civil concluiu o primeiro inquérito, após 15 vítimas denunciarem o médico para a polícia. Na sexta-feira (21), o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) denunciou o profissional à Justiça por seis crimes de estupro consumado, dois crimes de estupro tentado e dois crimes de importunação sexual. Algumas das pacientes que teriam sido vítimas do médico estavam em tratamento de câncer.

O Ministério Público também instaurou um procedimento cível para investigar a conduta omissa do hospital diante das denúncias, bem como, na esfera criminal, outro procedimento para investigar a conduta do diretor do hospital.


A reportagem procurou e aguarda um posicionamento do Hospital Nossa Senhora das Dores.

CRIMES ANTIGOS


Segundo a investigação da polícia, há casos que ocorreram há dez anos, o que pressupõe que os abusos vinham ocorrendo há muito tempo. O caso ganhou repercussão em janeiro deste ano, quando foi instaurado inquérito para investigar as denúncias.

Danilo Costa foi preso no início de fevereiro, dez dias depois da primeira denúncia. Como mostrou matéria exibida pelo Domingo Espetacular, da RECORD, um mandado de busca e apreensão foi expedido e celulares do médico foram apreendidos. A Polícia disse à reportagem que o profissional apagou os celulares, mas os dados foram recuperados e estão sendo analisados pela perícia.







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