Polícia achou porretes e bombas nas sede
Divulgação / PCMGA Polícia Civil cumpriu, nesta segunda-feira (4), três mandados de busca e apreensão nas sedes das principais torcidas organizadas do Atlético e do Cruzeiro, em Belo Horizonte.
A investigação, iniciada em maio deste ano, tenta esclarecer casos de ataques e furtos entre a Galoucura e a Máfia Azul. No a madrugada do dia 30 de abril, membros da torcida cruzeirense teriam tentado invadir a sede da Galoucura, que fica no bairro Bonfim.
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Em resposta, horas depois, 30 membros da torcida organizada atleticana tentaram invadir a sede da Máfia Azul, que fica no Barro Preto. Os suspeitos portavam porretes, bombas e explosivos.
Nas sedes das torcidas rivais foram encontrados bombas, celulares e notebooks. A Polícia Civil também cumpriu um mandado na residência de um torcedor, que não foi identificado.
Outras confusões
As torcidas de Atlético e do Cruzeiro têm um histórico de confusões. Em dezembro de 2019, um torcedor atleticano agrediu Maria Salomé, de 86 anos, torcedora símbolo do Cruzeiro.
Também no fim do ano passado, a Polícia Civil prendeu torcedores cruzeirenses suspeitos de se envolverem em brigas dentro do Estádio Mineirao. O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) chegou a pedir o banimento das torcidas organizadas Pavilhão e Máfia Azul.
*Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli