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Policial penal, dupla do agente morto em hospital de BH, se apresenta à corregedoria

De acordo com a Sejusp, a escolta do detento deveria ser feita por dois agentes; o policial foi morto com dois tiros pelo preso

Minas Gerais|Lucas Eugênio, do R7

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Policial penal se apresentou à Corregedoria após o assassinato de um agente em BH.
  • O agente foi morto por um detento durante uma escolta.
  • Suspeito do crime fugiu do hospital com roupas do policial e pediu ajuda a uma moradora.
  • Polícia interceptou o carro do detento e apreendeu armas e o uniforme da vítima.

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Circuito de segurança flagrou detento suspeito de matar policial penal saindo do hospital vestindo as roupas da vítima
Circuito de segurança flagrou detento suspeito de matar policial penal saindo do hospital vestindo as roupas da vítima Reprodução/Record Minas

O policial penal, que deveria acompanhar o agente assassinado por um detento em um hospital de Belo Horizonte, se apresentou à Corregedoria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) nesta terça-feira (05). De acordo com a pasta, ele prestou depoimento para as investigações administrativas que estão em andamento.

O homem não havia se apresentado ao órgão desde o domingo (03), dia em que Euler Oliveira Pereira Rocha foi atingido por dois tiros pelo detento escoltado por ele. De acordo com a Sejusp, a vítima fazia a escolta sozinho no momento do ataque, conduta que contraria o protocolo da função. O agente escalado teria se ausentado sem autorização ou justificativa.


A Secretaria informou ainda que a presença dos dois policiais foi verificada durante uma fiscalização feita por uma equipe da unidade prisional. O agente ouvido nesta terça-feira teria retornado apenas na manhã seguinte ao crime e não se apresentou mais para o trabalho.

Ainda de acordo com a Sejusp, serão apurados também os demais protocolos de segurança adotados na custódia hospitalar, como o uso de algemas, que teria sido desrespeitado.


Relembre o caso

Shaylon Cristian Ferreira Moreira, o suspeito do crime, estava internado desde o dia 26 de julho e fugiu da unidade de saúde com as roupas e com a bolsa do agente penitenciário.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o detento se aproveitou de um momento de descuido do policial para iniciar uma luta corporal. Durante o confronto, ele conseguiu tomar a arma do agente e efetuou dois disparos, matando o servidor penitenciário no local.


Após sair da unidade de saúde, vestido como policial penal, o suspeito pediu ajuda a uma moradora da região, alegando que sua mãe estava passando mal e que precisava de um carro de aplicativo. A mulher, acreditando que se tratava de um policial, atendeu ao pedido e chamou o veículo. O detento deixou o local de forma aparentemente tranquila.

A Polícia Militar foi acionada e, com apoio do helicóptero Pegasus, conseguiu interceptar o carro ainda em deslocamento. O motorista do aplicativo relatou que o passageiro havia pedido para não parar ao ver a polícia, mas acatou a ordem dos militares.


O preso foi detido em flagrante. Com ele, os policiais apreenderam o uniforme do policial penal assassinado, uma pistola, 60 munições, um celular e uma bolsa roubada da vítima, que continha, inclusive, outra pistola funcional.

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