A Prefeitura de Belo Horizonte rebateu as declarações do secretário-geral do Governo de Minas, Mateus Simões, e anunciou que irá abrir 68 leitos de UTI nesta semana.
Em nota, o Executivo municipal também disse que o aumento de casos de covid-19 na região metropolitana não tem a ver exclusivamente com a retomada de atividades. O texto diz, ainda, que "lamenta que pessoas utilizem a pandemia para fins políticos".
Na manhã desta quarta-feira (17), durante uma entrevista coletiva Simões criticou os municípios da Grande BH por não aderirem aos protocolos do programa Minas Consciente, do Governo de Minas.
O programa estabelece parâmetros, por região do Estado, para flexibilização e reabertura dos comércios locais. Lançado no fim de abril, o Minas Consciente foi aderido por 130 das 853 cidades mineiras.
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De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a cidade adota um protocolo próprio, "que utiliza muitas das coisas positivas que Minas Consciente utiliza e outras diretrizes que não são necessárias em cidades de menor porte". O texto disse, ainda, que "cidades que aderiram ao Programa do estado tiveram que voltar atrás".
O Executivo municipal também negou que o aumento do número de casos de covid-19 esteja relacionado à retomada de atividades. "A curva começou a sua fase ascendente uma semana antes da flexibilização em Belo Horizonte".
Para Simões, no entanto, a situação da pandemia se agravou na Grande BH nas últimas semanas, "coincidentemente após as decisões de reabertura divorciadas dos protocolos" do Minas Consciente".
Leitos
Em outra resposta ao secretário-geral, que disse que a Prefeitura de Belo Horizonte não abriu a quantidade de leitos que prometeu, o Executivo municipal disse que "trabalha de forma ininterrupta para disponibilizar novas unidades" e que vai abrir mais 68 leitos ainda nesta semana.