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Professor espancado e morto foi vítima de ex-aluno, diz polícia

Crime aconteceu em Ouro Preto, a 96 quilômetros de Belo Horizonte; Haroldo de Paiva Ferreira lecionava artes no IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com RecordTV Minas

Haroldo Ferreira era professor do IFMG
Haroldo Ferreira era professor do IFMG

A Polícia Civil em Ouro Preto, a 96 quilômetros de Belo Horizonte, informou na tarde desta quinta-feira (17) que o professor universitário que morreu após ser espancado na cidade foi vítima de agressões de um ex-aluno. O suspeito, de 25 anos, foi preso nesta manhã. Segundo o delegado Isaías Confort Oliveira da Costa, o homem confessou o crime.

Imagens de circuito de segurança recolhidas pela polícia mostraram o professor Haroldo de Paiva Ferreira deixando um bar no Centro de Ouro Preto. Em outros vídeos, o educador aparece chegando em casa com o suspeito do crime na garupa de sua motocicleta.

— Conseguimos imagens de câmeras do autor na motocicleta com a vítima chegando na casa do professor.

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Pelas imagens, a polícia identificou R. F. O, de 25 anos. O jovem foi preso em casa, na manhã desta quinta-feira. Em depoimento ao delegado, ele disse que discutiu com a vítima e agrediu o professor. Contudo, a motivação do desentendimento não foi revelada. De acordo com Costa, a perícia trabalha com a possibilidade de homicídio ou latrocínio.

— Ao agredir a vítima, o autor subtraiu a motocicleta dele. Isso pode alcançar uma motivação de latrocínio.


Crime

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O espancamento aconteceu no último domingo (13). A Polícia Militar foi acionada por vizinhos que encontraram a vítima caída em estado grave, com lesões na cabeça e no rosto e com dificuldade de respirar na casa dele. O docente foi levado para a Santa Casa de Ouro Preto e depois ele foi transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.


Haroldo de Paiva Ferreira não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde na madrugada desta quinta-feira. Ele era professor de artes do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais) e atuava em causas em prol de minorias.

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