Dois dos quatro réus acusados de matarem o estudante de educação física e fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, em uma boate de Belo Horizonte em 2017, estão sendo julgados neste momento na capital mineira.
William da Cruz Leal e Carlos Felipe Soares eram seguranças da boate Hangar 677, no bairro Olhos D'Água, em 2 de setembro de 2017. Este último está foragido. Um terceiro réu também seria julgado nesta segunda-feira (24), mas seu advogado passou mal e ele será julgado em outra oportunidade.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, dois seguranças abordaram Allan e o conduziram a uma área restrita para fazer uma "revista". O estudante de educação física e fisiculturista se recusou a passar pelo procedimento e foi espancado com chutes e socos, imobilizado e estrangulado até a morte.
Segundo o laudo de necropsia, a causa da morte foi definida por "asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço", além de diversas lesões no corpo.
Ainda de acordo com a denúncia do MP, outros dois seguranças colaboraram para o crime "colocando-se armados, como força reserva, prontos para interferir para garantir o êxito da ação da criminosa", e teriam impedido que outras pessoas tentassem ajudar Allan.