Na solenidade de posse na Assembleia Legislativa, realizada na manhã desta terça-feira (1º), Romeu Zema afirmou que vai cortar na carne para reduzir despesas.
— Propomos um modelo de gestão diferente para termos uma Minas mais eficiente. Uma gestão ética, responsável e que dará o exemplo. E a primeira e mais fundamental atitude a ser tomada é a reduzir despesas, cortando na carne. Pois é isto que os mineiros esperam de nós.
Leia também: Romeu Zema anuncia mais três secretários para novo Governo
Zema propôs um pacto com a participação de todos os chefes de poderes.
— Deixo aqui um o convite de assinar os juntos um acordo tácito, pelo bem de Minas Gerais, pelo espírito público que nos une, pela reforma republicana de se fazer política. Um pacto por Minas, com a união de todos os poderes: legislativo, judiciário, ministério público, executivo, imprensa, federações e entidades representativas de classes e da sociedade mineira.
Ainda em discurso, Zema ressaltou que a condição financeira do Estado é grave.
— A situação do nosso Estado é de falência. A falta de austeridade dos últimos anos levou o governo de Minas a um ponto sem volta. A previsão de déficit nas contas públicas ultrapassa os R$30 bilhões em 2019. E, se nada for feito, passará de R$100 bilhões nos próximos anos.
Antes de discursar, Zema entregou lista de bens, prometeu respeitar a constituição federal e do Estado e assinou termo de posse. Em seguida, recebeu o Grande Colar da Inconfidência, símbolo maior do governo estadual.
Participaram da solenidade: ex-governador Fernando Pimentel, presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, presidente do TJMG, Nelson Missias, procurador geral de Justiça, Antônio Tonet, presidente do TCE, Cláudio Couto Terrão, vice prefeito de BH, Paulo Lamac, presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Nely Aquino.
Veja também: