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Segurança é absolvido por morte de fisiculturista em boate de BH

Defesa alegou que o acusado, embora fosse chefe dos vigias, não estava no local e não determinou abordagem contra a vítima

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Julgamento aconteceu em Belo Horizonte
Julgamento aconteceu em Belo Horizonte Julgamento aconteceu em Belo Horizonte

Um dos cinco seguranças acusados pela morte de um fisiculturista dentro de uma boate em Belo Horizonte, em setembro de 2017, foi absolvido durante julgamento realizado nesta segunda-feira (6).

Delmir Araújo era chefe do setor de segurança da Hangar 677, casa de festas onde Allan Gonçalves Pontelo morreu aos 25 anos.

Ércio Quaresma, advogado de defesa, alegou que Araújo não estava no local no momento da confusão que antecedeu a morte e que não determinou a abordagem truculenta realizada contra Pontelo.

O promotor de Justiça Cristian Lúcio da Silva também foi favorável ao acusado. Ele avaliou que Araújo não tinha como controlar a conduta dos outros seguranças, embora fosse chefe do setor.

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O segurança Fabiano Leite, que também está na lista dos cinco acusados, tinha julgamento previsto para esta segunda-feira, mas o júri contra ele foi adiado após a defesa alegar que o cliente está com covid-19. Ainda não há data marcada para nova reunião.

A denúncia

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A denúncia do MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) apontou que vigias abordaram Pontelo e o conduziram a uma área restrita para ser revistado, alegando que o jovem estaria traficando drogas na boate.

Ao se recusar a passar pelo procedimento, o jovem teria sido espancado violentamente, com socos e chutes, imobilizado e estrangulado até a morte. O laudo de necropsia apontou como causa da morte asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço, além de diversas lesões no corpo. Inicialmente, os acusados haviam alegado que a vítima sofreu uma overdose, mas a hipótese foi descartada durante as investigações.

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Outros réus

Outros dois réus já foram condenados em agosto de 2020, a 16 anos e seis meses de prisão em regime fechado. São eles: William da Cruz Leal, de 35 anos, e Carlos Felipe Soares, de 33.

Em novembro do mesmo ano, o segurança Paulo Henrique Pardim de Oliveira foi condenado a 11 anos de prisão, também em regime fechado.

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