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Sem vacina, metroviários param e metrô de BH opera parcialmente

Categoria faz parte do grupo prioritário e pede definição de data para que possam receber a vacina contra a covid-19

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Paralisação ocorre nesta quarta-feira
Paralisação ocorre nesta quarta-feira

O metrô de Belo Horizonte opera com funcionamento parcial nesta quarta-feira (26), depois que os metroviários decidiram paralisar as atividades como forma de reivindicar a vacinação contra a covid-19. Uma decisão judicial determinou que o funcionamento fosse mantido nos horários de pico. 

Os metroviários representados pelo Sindimetro aprovaram, em assembleia realizada na semana passada, uma paralisação de 24 horas para esta quarta. Eles exigem a definição de uma data para imunização contra a covid-19.

Apesar de fazerem parte do grupo prioritário para receberem as vacinas, os trabalhadores do metrô ainda aguardam uma convocação pela Prefeitura de Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (26), o município deu início à imunização de professores e outros trabalhadores da educação. 

Justiça


A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) entrou na justiça para tentar impedir a paralisação dos metroviários. A decisão do desembargador Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto atendeu à demanda de forma parcial. 

Segundo decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), o metrô deve funcionar normalmente, com 100% dos trens operando, entre 5h30 e 10h e de 16h às 20h. Em caso de descumprimento, o Sindimetro-MG deve arcar com multa de R$ 30 mil, com possibilidade de responsabilização pessoal aos dirigentes do sindicato. 


Além disso, a decisão também determina o funcionamento integral do CCO (Centro de Controle Operacional) e nas torres de controle dos Pátios São Gabriel e Eldorado e no posto de comando local de Vilarinho. A segurança metroviária também deve ser garantida, em período integral. 

Sem data


Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte diz que segue as orientações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde, e que não tem autonomia para alterar as ordens de público prioritário. 

"É imprescindível que novas remessas de vacinas sejam entregues pelo Ministério da Saúde. A Prefeitura reafirma a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a imediata continuidade do processo", informa o Executivo municipal.

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