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Sete Lagoas (MG): Guardas ligados à morte de caminhoneiro durante carreata são afastados

Prefeito afirmou que os dois agentes não cumprirão atividades nas ruas da cidade até que a Polícia Civil conclua a investigação do caso

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

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Marcos Vinícius Ribeiro Dias, baleado carreta Sete Lagoas
O caminhoneiro Marcos Vinícius Ribeiro Dias participava de carreata quando foi baleado, em Sete Lagoas (MG) Reprodução/RECORD MINAS

Os dois guardas municipais envolvidos na ocorrência que terminou com a morte de um caminhoneiro em Sete Lagoas, a 70 km de Belo Horizonte, foram afastados das atividades operacionais. O anúncio foi feito no fim da noite desse domingo (27), pelo prefeito Douglas Melo (PSD).

“Estou afastando das ruas até que a Polícia Civil conclua a investigação”, escreveu o político cerca de oito horas após o caso. “Acompanho de perto as investigações junto à Corregedoria”, completou.


Mais cedo, Melo já havia solicitado às forças de segurança celeridade na investigação. Comunicado oficial da Guarda Municipal lamentou o desfecho da ocorrência, prestou solidariedade à família da vítima e informou que o comando da instituição “acompanha com responsabilidade e transparência os desdobramentos da ocorrência registrada na tarde deste domingo”.

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Entenda o caso

Marcos Vinícius Ribeiro Dias, de 28 anos, morreu após ser atingido com disparo de arma de fogo feito por uma agente da Guarda Municipal de Sete Lagoas, no início da tarde desse domingo (27). O caso aconteceu durante uma carreata religiosa.


Nota oficial da corporação indica que a guarda atirou após o caminhoneiro furar o bloqueio que interditava uma rua para indicar o fim do evento. Segundo o relato da instituição, neste momento, o homem teria passado por cima da perna de outro agente e dado marcha a ré colocando o veículo, mais uma vez, em direção ao servidor atingido.

No momento, Marcos estava com os dois filhos pequenos e a esposa dentro da cabine do caminhão.


Eduarda Cristina Amorim, viúva da vítima, questiona a versão dos guardas. “A gente estava seguindo os caminhões. Nós ultrapassamos a barreira e o primeiro guarda não reagiu. Ele nos deixou passar. Depois, a segunda guarda começou a atirar. Nós ultrapassamos como todos os outros caminhões ultrapassaram”, afirmou. A mulher acredita que a agente tenha feito aproximadamente cinco disparos.

“Como ele [o caminhoneiro] daria ré com duas crianças dentro do caminhão? A minha filha mais nova estava ao lado dele e o mais velho do meu lado”, questionou a Eduarda, que estava dentro do veículo no momento da confusão.

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