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Sindicato não reconhecido de guardas municipais faz protesto no centro de Belo Horizonte

Cerca de 150 profissionais passaram pela Afonso Pena e seguiram para a Assembleia

Minas Gerais|Do R7

Cerca de 150 guardas municipais de várias cidades de Minas Gerais protestaram no centro de Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira (11). De acordo com a BHTrans, os profissionais passaram pela av. Afonso Pena, esquina com a rua da Bahia, e subiram até a Assembleia Legislativa, complicando bastante o trânsito na região. O ato ganhou o nome de Marcha Azul Marinho e mobiliza a categoria em todo o País.

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Segundo o Sindguardas (Sindicato dos Guardas Municipais de Belo Horizonte), o movimento reivindica a regulamentação para a categoria. Os profissionais exigem cumprimeito da Lei Federal que prevê o porte de armas por guardas municipais, além de incorporação dos guardas no Sistema Nacional de Trânsito. Participaram da marcha guardas de diversas cidades do Estado, como Contagem, Betim, Montes Claros, Pirapora, Itajubá, Poços de Cadas, Juiz de Fora e Barbacena.

Para servidores da prefeitura de BH, o ato é ilegal, já que o sindicato que representa a categoria em BH é o Sindibel. "É estranho que veículos da guarda de várias cidades de Minas estejam fechando o trânsito em BH. Eles não negociam com a prefeitura de BH e deviam estar fazendo ronda em suas cidades", afirma um guarda que não quis ser identificado.


O Ministério do Trabalho confirma que o pedido de cadastro do Sindguardas como entidade sindical foi indeferido em novembro de 2013 "por não caracterização de categoria econômica ou profissional para fins de organização sindical".

O presidente do Sindguardas estava com o telefone desligado e ainda não respondeu à solicitação de entrevista.


Em nota enviada à imprensa na manhã desta sexta-feira (11), a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) anunciou medidas que, de acordo com o comunicado "atendem às reivindicações da categoria". Dentre os benefícios oferecidos, estão a retirada do artigo do Estatuto que veta a filiação sindical, redução da jornada de 44 para 40 horas semanais e pagamento de Adicional de Periculosidade. Este último terá índice de 30%, sendo 15% incorporado aos salários a partir de setembro de 2014 e o restante no mesmo mês do ano seguinte.

A PBH ressaltou ainda que sinalizou positivamente em relação às outras demandas da categoria, como a realização de concurso público para a seleção de 200 guardas e a contratação de empresa para a realização do processo seletivo interno necessário para a promoção na escala hierárquica prevista no Plano de Carreira.

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