Suspeito de fraudes para tentar ganhar R$ 100 mil da Vale é preso
Segundo a polícia, detido queria incluir o nome de suposta mulher e filha na lista dos desaparecidos para ser beneficiado com repasses da mineradora
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com RecordTV Minas
Um homem foi preso suspeito de tentar receber indevidamente repasses da mineradora Vale destinados a vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, o homem — que não teve a identidade revelada — procurou a corporação neste sábado (2) para inserir na lista de desaparecidos os nomes das supostas mulher e filha.
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No depoimento, o denunciante informou que as duas estavam hospedadas na Pousada Nova Estância, levada pela lama de rejeitos. O homem alegou, ainda, que não havia procurado a polícia anteriormente, uma vez que estava em viagem ao Paraguai.
Os agentes suspeitaram da veracidade das informações devido a contradições apresentadas. Ainda segundo a polícia, o suspeito teria até falsificado documentos para aplicar o golpe.
Após a farsa ter sido revelada, o homem foi levado para a Delegacia de Plantão do Barreiro suspeito de estelionato e produção de documento falso. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do detido.
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Repasses
A Vale anunciou nesta semana o repasse de até R$ 165 mil para os atingidos pelo rompimento da barragem. Segundo a empresa, R$ 100 mil serão destinados a famílias que tiveram parentes desaparecidos ou mortos no desastre.
Outros R$ 50 mil serão dados àqueles que moravam na área devastada pela lama. Já os comerciantes ou produtores rurais das regiões afetadas receberão R$ 15 mil. Todos os valores são cumulativos.
A pousada Nova Estância, em Brumadinho, costumava receber muitos visitantes nos fins de semana, quando as pessoas iam visitar o Museu de Inhotim, em Minas Gerais. No entanto, o ar colonial do estabelecimento foi levado pelo mar de lama que soterrou a p...
A pousada Nova Estância, em Brumadinho, costumava receber muitos visitantes nos fins de semana, quando as pessoas iam visitar o Museu de Inhotim, em Minas Gerais. No entanto, o ar colonial do estabelecimento foi levado pelo mar de lama que soterrou a pousada e 38 pessoas