O movimento Tarifa Zero recorreu ao MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) para tentar barrar o aumento da passagem de ônibus em Belo Horizonte. Segundo o decreto publicado pela prefeitura na última quarta-feira (26), o valor da tarifa vai passar de R$ 4,05 para R$ 4,50.
Na representação enviada ao MP, membros do movimento questionam a regularidade do reajuste, alegando nulidade da auditoria das empresas de ônibus realizada pela prefeitura, a “falta de clareza” do cálculo para se chegar no valor estipulado e no fato de o Comurb (Conselho Municipal de Mobilidade Urbana) não ter sido convocado antes da publicação do novo valor.
O prefeito Alexandre Kalil (PHS) sentou para negociar o aumento com os donos dos consórcios de ônibus apenas após a auditoria contratada pela prefeitura ser concluída. O levantamento feito indica que a passagem deveria custar R$ 6,35.
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Já outro cálculo feito pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos ) indica que o valor da passagem deveria ser de R$ 5,20. Contudo, Kalil não concordou com nenhum dos valores.
O movimento Tarifa Zero também apresentou um estudo de preço para os coletivos da capital mineira. Segundo o grupo, o preço justo para a viagem é de R$ 3,65.
Agora, o Ministério Público analisará os questionamentos apresentados pelo Tarifa Zero. Caso avalie necessário, o órgão pode abrir uma Ação Civil Pública contra o Executivo Municipal para tratar do assunto.
Procurada pelo R7, a prefeitura informou que ainda não foi notificada pelo MP e que vai apresentar todas as respostas solicitadas no prazo determinado.
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