Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Temporada de chuvas em Minas Gerais deixa ao menos 14 mortos

Balanço da Defesa Civil leva em conta período iniciado em outubro; cinco pessoas perderam a vida somente numa cachoeira no Sul do Estado

Minas Gerais|Paulo Henrique Lobato, do R7

Chuva deixou lastro de destruição em Juiz de Fora
Chuva deixou lastro de destruição em Juiz de Fora Chuva deixou lastro de destruição em Juiz de Fora

A temporada de chuvas em Minas Gerais já matou ao menos 14 pessoas, segundo balanço da Defesa Civil, mas a estatística pode aumentar.

O Corpo de Bombeiros procura por desaparecidos levados por enxurradas na região metropolitana de Belo Horizonte e na Zona da Mata.

A ocorrência com o maior número de vítimas foi registrada em São João Batista do Glória, no Sul do Estado, onde um grupo fazia rapel numa cachoeira. Por volta das 18h de sábado (22), um temporal aumentou o nível do rio e uma tromba d'água arrastou os esportistas.

Cinco mortes foram confirmadas. Os corpos foram encontrados entre a manhã de domingo e a tarde de segunda-feira.

Publicidade

Leia mais reportagens sobre Minas Gerais no R7

Mariana e Pollyana faziam rapel numa cachoeira
Mariana e Pollyana faziam rapel numa cachoeira Mariana e Pollyana faziam rapel numa cachoeira

Em Belo Horizonte, tempestades tiraram a vida de seis pessoas. Uma delas a de Ranur Pierre Silva Carneiro, que tinha 28 anos.

Publicidade

Ele era o motorista da Van escolar atingida por uma árvore jogada ao chão durante um temporal, no início de dezembro, na região Centro-Sul da cidade.

Motorista morto em Van fazia a última viagem
Motorista morto em Van fazia a última viagem Motorista morto em Van fazia a última viagem

Família de motorista morto durante temporal em BH está inconformada

Publicidade

Era a última viagem de Carneiro, que havia pedido demissão da empresa prestadora de serviço para financiar um sonho com as verbas rescisórias. Havia crianças na van. Por sorte, nenhuma se feriu.

Ainda na capital, quatro mortes ocorreram na região da avenida Vilarinho, conhecido ponto de alagamento durante chuvas fortes. Foi lá que Jonnattan Reis Miranda, que tinha 28 anos, entrou para a estatística. Corria o mês de novembro.

Na mesma época, a motorista Cristina Pereira Matos, de 40, e a filha dela, Sofia, de 6, morreram afogadas dentro do carro da família, que foi invadido pela água.

Alguns metros adiante desta tragédia, mais uma foi registrada: a jovem Anna Luísa Fernandes de Paiva Maria, de 16, foi sugada por um bueiro ao descer do veículo do namorado.

O bueiro estava sem tampa e coberto pela água. Ela não pôde perceber a armadilha debaixo dos próprios pés.

Anna Luísa foi sugada por um bueiro quando desceu de carro
Anna Luísa foi sugada por um bueiro quando desceu de carro Anna Luísa foi sugada por um bueiro quando desceu de carro

Já na área conhecida como Ocupação Vitória, lado Norte da cidade, Robson Aparecido Rocha, que tinha 42 anos, se afogou ao cair numa manilha.

Interior de Minas Gerais

Também ocorreram mortes em São Roque de Minas, Centro-Oeste do Estado.

Lá, duas adolescentes — Bethânia Reis, de 13, e Raphaela Santos, de 14 — foram surpreendidas pelo aumento do leito do rio do Peixe, no último sábado, enquanto nadavam.

Em Mantena, região Leste do Estado, uma senhora morreu ao ser atingida por um muro derrubado pela força do temporal.

Em Mantena, região Leste, uma idosa de 73 anos morreu após o muro de uma casa desabar sobre ela. A estrutura caiu em razão da chuva.

Estragos

As tempestades também deixaram vários estragos. Em Juiz de Fora,na Zona da Mata, o temporal de segunda-feira transformou ruas em rios.

Uma motorista, cujo carro foi arrastado para o leito do Paraibuna, está desaparecida.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.