A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) realiza uma "vaquinha virtual" para criar uma versão virtual do Museu de História Natural e Jardim Botânico, parcialmente destruído após um incêndio em julho de 2020, em Belo Horizonte.
A campanha de arrecadação está na segunda etapa e tem como objetivo arrecadar R$ 391 mil. A primeira fase do projeto alcançou a meta de R$ 300 mil.
Segundo a universidade, o objetivo é usar as verbas para estruturar uma plataforma online, pública e gratuita, com imagens e informações dos itens do museu que foram consumidos pelas chamas.
Veja: Fotos mostram o Museu de História Natural da UFMG após incêndio
A iniciativa também conta com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que doou R$ 600 mil para a universidade por meio do projeto Matchfunding .
Os interessados em ajudar o projeto podem fazer doações que vão de R$ 10 a R$ 10 mil até esta quinta-feira (25). Todas elas geram uma recompensa, que vai desde o registro do nome do doador no site do Museu até quadros do artista Rodi Núñez e visitas ao sítio arqueológico na Serra do Cipó. Até esta segunda-feira (22), a segunda etapa do projeto já havia arrecadado R$ 362 mil.
As doações podem ser feitas através pelo site www.benfeitoria.com/renascemuseu.
Incêndio no Museu
As chamas foram relatadas às 6h do dia 15 de julho, por um vigia do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, que fica na região Leste de Belo Horizonte. O incêndio atingiu principalmente a Reserva Técnica 1, onde eram guardadas as coleções de zoologia, arqueologia e paleontologia do Vale do Jequitinhonha. Muitas peças foram totalmente destruídas. Outras passam por um processo de restauração.
*Estágiário sob supervisão de Pablo Nascimento