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Vale cedeu terreno para Polícia Civil fazer centro de treinamento em MG

Órgão é responsável por investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho; doação aconteceu em março de 2017

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Contrato foi firmado em março de 2017
Contrato foi firmado em março de 2017

A mineradora Vale S.A. cedeu sem custo, em 2017, um terreno de grandes dimensões para Polícia Civil de Minas Gerais. No local foi construído o CTA (Centro de Técnica de Ação).

O jornalismo da Record TV teve acesso, com exclusividade, ao contrato celebrado entre a mineradora e a polícia. O terreno foi destinado ao "ensino e aperfeiçoamento das táticas e manejo de armas de fogo e simulação de cenários semelhantes a aglomerados urbanos".

Com a catástrofe em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, a Polícia Civil anunciou neste sábado (26) que abriu inquérito para investigar o rompimento da barragem da mineradora. Até o momento, as autoridades contabilizaram 37 mortos e mais de 256 desaparecidos.

O contrato de cessão do terreno foi celebrado em março de 2017 durante a gestão do ex-governador Fernando Pimentel (PT). Na época, o chefe da Polícia Civil era o delegado João Otacílio Neto, que distribuiu convite para o ato de assinatura de contrato na Cidade Administrativa, sede do Governo estadual.


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A vigência do contrato é de 10 anos com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período, a depender das partes. Localizado na zona rural da cidade de Sabará, na Grande BH, trata-se do terreno denominado Mina Córrego do Meio com área de 293.1794 hectares e Sítio do Pito com 120.1407 hectares, segundo o contrato. De acordo com o documento, a parceria visa melhoria na função investigativa da Polícia Civil.

Procurada, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o contrato de comodato com a Vale, para o uso do terreno onde funciona o CTA, é legal e tem duração de 10 anos. A corporação esclarece, ainda, que já instaurou inquérito e que as investigações sobre o rompimento da Barragem, em Brumadinho, estão em andamento. O ex-chefe da Polícia Civil, João Otacílio Neto, foi procurado, mas não se manifestou. A Vale também foi procurada e não se manifestou.

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