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“Ver ele agonizando foi muito triste”, diz sobrinha de homem morto em atrito por briga de cães

Para a polícia, o jovem disse que atirou a pedra na barriga da vítima, mas a perícia constatou ferimentos na cabeça de Paulo Márcio

Minas Gerais|Do R7, com Gabriel Rodrigues, da Record Minas

Polícia Civil de Minas Gerais informou que o caso será investigado Reprodução/Record Minas

A sobrinha de Paulo Márcio dos Santos Gualberto, de 55 anos, viu o tio agonizar até a morte após ser atacado durante uma discussão com o vizinho devido a uma briga entre cachorros. O caso aconteceu, no último domingo (21) no bairro Olaria, região do Barreiro, em Belo Horizonte.

A sobrinha Maria Clara Santos estava no portão de casa e presenciou toda a briga. Ela explica como tudo começou. “O pitbull do rapaz foi para cima do nosso cachorro, que é um yorkshire. Eles são de portes completamente diferentes. Ele (o dono do pitbull) insistiu em gritar para a gente pegar nosso cachorro. Não tinha como a gente pegar um cachorro yorkshire brigando com um pitbull”.

Ainda segundo Maria Clara, a esposa do vizinho foi quem conseguiu imobilizar o pitbull. Depois que os animais foram separados, o tio dela e o vizinho continuaram discutindo. Teria sido neste momento que o vizinho, de 21 anos, pegou pedras e atirou contra Paulo Márcio. “Ele pegou as pedras sem meu tio ter encostado nela e jogou contra meu tio, que tropeçou e acabou caindo”, conta.

Segundo o Boletim de Ocorrência, registrado pela Polícia Militar, o suspeito disse que o “primo da vítima se apossou de um pedaço de madeira para separar os cachorros. E que nesse momento teria questionado se a testemunha iria bater no cachorro com o pedaço de madeira”. Segundo Maria Clara, o pedaço de madeira foi usado para tentar apartar a briga entre os cachorros.


Para a polícia, o jovem disse que atirou a pedra na barriga da vítima, mas a perícia constatou ferimentos na cabeça e no ombro de Paulo Márcio. Maria Clara também contesta esta versão.

“Na hora que o Samu chegou, já constatou o óbito no local. Alguns vizinhos tentaram reanimar ele. Eu particularmente, não consegui reanimar ele, ver ele agonizando na minha mão foi muito triste. Essa pedrada pegou na cabeça sim, não importa o que eles digam”, falou a jovem.


Após o ocorrido, o suspeito foi encaminhado para delegacia onde foi ouvido e liberado. Segundo os vizinhos, desde então, ele não foi mais visto na região. Ainda segundo a família de Paulo, o casal ameaçou os familiares da vítima antes de irem embora.

“Eu espero que esse rapaz, todos os dias, pense e repense. Essa fatalidade poderia ter sido evitada com um diálogo. Ele não precisava ter feito isso”, disse a sobrinha.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o caso será investigado pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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