Um advogado protocolou, na noite desta terça-feira (6), um novo pedido de cassação do mandato do vereador de Belo Horizonte Wellington Magalhães (DC), por quebra de decoro parlamentar – infranção que ocorre quando as ações do político afetam a imagem do Legislativo. O pedido foi feito pelo advogado Mariel Marley Marra, baseado em um parecer que o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) enviou à Justiça na última semana. No documento, o órgão acusou o vereador de receber R$ 1,8 milhão em propina e pediu o bloquei de bens e afastamento do político. Marra foi o segundo a pedir o fim do mandato de Magalhães este ano. No mês de junho, o vereador Mateus Simões (Novo) também entrou com uma ação contra o colega parlamentar. De acordo com a Câmara Municipal, os dois processos são analisados pela procuradoria. Em seguida, os documentos serão enviados à diretoria do legislativo, que vai decidir se continua ou não as investigações. A reportagem tenta contato com a defesa de Wellington Magalhães.Denúncias Wellington Magalhães foi preso em 2018 suspeito de participar de um esquema de desvio de dinheiro de contratos publicitários da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Segundo o MP, os crimes teriam acontecido enquanto o político era presidente da Casa.O parlamentar foi afastado das atividades legislativas e ficou 36 dias preso. Um ano após a operação que culminou na sua prisão, Magalhães voltou ao cargo, no dia 17 de junho deste ano. Desde então, o político cumpre sua agenda usando uma tornozeleira eletrônica.