Samu e Trauma não se entendem e falta de macas volta a ser problema
Samu e Trauma não se entendem e falta de macas volta a ser problema
Portal Correio|Do R7
Um problema recorrente no sistema de saúde da Paraíba é o embate entre o Samu e o Corpo de Bombeiros com o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, em relação à retenção de macas. Nessa quarta-feira (18), a luta teve mais um capítulo. Vítimas de dois acidentes que aconteceram na capital paraibana esperaram horas por um atendimento. O Samu alega que não realizou o socorro por conta da falta do equipamento, que estaria retido no Trauma. Já a unidade hospitalar nega.
Em entrevista à TV Correio, o coordenador do Samu,Luiz Renato, afirmou que o Corpo de Bombeiros também está passando pela mesma situação. Ele afirma que os pacientes são encaminhados para o Trauma, que não devolveria as macas.
“Não é só o Samu que está sofrendo. Os Bombeiros que ajudam no suporte também sofrem esta retenção de macas. Quem já andou de Samu já sabe, você sofreu um acidente, a ambulância vem equipada, retira você da cena e leva para o hospital. O ideal seria que este paciente assim que chegasse ao hospital fosse transferido para o leito do hospital, uma maca hospitalar. E a maca que levou ao hospital fosse liberada para a ambulância. Este tempo não está sendo efetivo. Isso acumula atendimento em tela. Claro que a gente tenta priorizar os recursos para os casos mais sérios e alguns acabam ficando esperando porque a demanda aumenta e a retenção de maca prejudica o atendimento”, explicou.
Ele afirmou que o número de ambulâncias e macas do Samu está dentro do estipulado pelo Ministério da Saúde. Segundo Luiz Renato, o Ministério Público, tanto estadual quanto municipal, assim como Conselho Regional de Medicina estão verificando a situação.
Em nota, a direção do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto esclareceu que todas as “macas do Samu são devolvidas em tempo hábil, e que a unidade de saúde não pode ser responsabilizada pela falta de atendimento do Serviço Móvel. A direção ressalta ainda que todas as atividades da instituição são monitoradas 24h, por circuito interno, e em nenhum momento foi verificado retenção de macas ou qualquer outro instrumento de uso externo ao Hospital”.
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