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BYD apresenta novo sedã Qin L DM-i 2026 que faz até 37km/l

Sedã grande surpreende pela eficiência e pode chegar ao Brasil

Autos Carros|Marcos Camargo JrOpens in new window

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BYD Qin L DM-i 2026 CarNewsChina/Reprodução

A BYD apresentou na China o novo Qin L DM-i 2026, uma atualização do sedã híbrido plug-in que se posiciona acima do Qin Plus. Sendo maior e mais largo que o BYD King que conhecemos no Brasil, o Qin L modelo ganhou melhorias no interior, nova central multimídia e mais eficiência no consumo, mantendo o mesmo conjunto mecânico.

BYD Qin L DM-i 2026 CarNewsChina/Reprodução

A linha 2026 chega com duas versões ao mercado chinês, com preços entre 92.800 e 102.800 yuans, o equivalente a R$ 67 mil e R$ 74 mil, em valores puramente convertidos. Ainda sem sinal de que possa ser lançado no Brasil, o Qin L mira o grande mercado de sedãs grandes na Ásia.


Design e interior


O sedã mantém a linguagem de design “Dragon Face”, com grade inferior ampla, faróis mais afilados e luzes diurnas com formato de “bigode de dragão”. O conjunto deixa o modelo com visual mais sofisticado dentro da linha da marca.


Por dentro, o Qin L DM-i adota um novo console com seletor de marchas montado na coluna de direção, liberando espaço no túnel central. A central multimídia DiLink 100 foi atualizada e agora traz interface personalizável, modo “pet”, sistema de karaokê integrado e sincronização com smartphones por gestos.


BYD Qin L DM-i 2026 CarNewsChina/Reprodução

Nas dimensões o Qin L é 5cm mais longo que o King com 4,83m de comprimento, 1,90m de largura, 1,49m de altura e 2,79m de entre eixos.

Mecânica e eficiência

O conjunto híbrido combina o motor 1.5 a gasolina de 74 kW (101 cv) e 12,8 kgfm de torque com motor elétrico que pode ter 120 kW (163 cv) ou 160 kW (218 cv), dependendo da versão. Trata-se do mesmo conjunto associado ao BYD Song Pro, Song Plus e do próprio King que temos no Brasil considerando a versão de entrada.

A autonomia 100% elétrica aumentou para 128 km, e o consumo médio declarado no ciclo NEDC é de 2,79 L/100 km. Quando a bateria se esgota, o sistema híbrido mantém eficiência — e versões anteriores poderão receber atualização OTA (over-the-air) que reduz o consumo para 2,6 L/100 km. Na prática esse consumo corresponde a 37km/l transformando o Qin no sedã mais eficiente do mercado de produtos híbridos.

BYD Qin L DM-i 2026 CarNewsChina/Reprodução

O modelo vem equipado com o pacote de assistências Tianshen C, que inclui recursos de condução semiautônoma, frenagem automática e controle adaptativo de cruzeiro.

Espaço e posicionamento

Com entre-eixos ampliado de 2,79m e maior espaço interno, o Qin L se diferencia do Qin Plus por oferecer mais conforto e refinamento, voltado a famílias e uso urbano-rodoviário.

Concorrentes diretos

Na China, o Qin L DM-i disputa mercado com o Geely Galaxy A7, lançado em agosto com preços a partir de 81.800 yuans (R$ 59 mil). O rival da Geely oferece dimensões e autonomia similares e já acumula mais de 10 mil pedidos em pré-venda, sinalizando o aquecimento do segmento de híbridos plug-in médios no país. No Brasil, a BYD parou de mostrar lançamentos em sequência e parece buscar mais eficiência em sua operação. Ainda assim, mantém cerca de 10.000 unidades vendidas por mês no país e com a operação em Camaçari tende a ampliar esse número ainda mais.

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