Citroën entra na Fórmula E com dupla de peso: veja a tecnologia dos elétricos da competição
Categoria da FIA está em sua terceira evolução dos veículos e coloca marca francesa da Stellantis na maior competição da eletromobilidade
Neste final de semana ocorre mais uma vez no distrito Anhembi a Fórmula E, competição de elite dos modelos eletrificados que oficialmente é chamada de Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E. A Citroën é a marca estreante da Stellantis na categoria de monopostos elétricos.
Os dois pilotos da escuderia são o bicampeão Jean-Éric Vergne e o neozelandês Nick Cassidy. O R7-Autos Carros conversou com a dupla em um evento realizado em São Paulo.
Os carros da Fórmula E já estão em sua terceira geração “Gen3 EVO” que contam com 350kw ou 470cv com baterias de 51kw feita de íons de lítio e arrefecimento líquido.
Com tração integral e freios regenerativos de alta potência, os carros da Fórmula E tem um sistema de freios inédito. São capazes de frear e reaproveitar até 600 kW, de energia o que permite gerar quase 50% da energia necessária para a corrida sem paradas para recarga. Mas utilizar o sistema em diversos níveis é o que definirá o sucesso durante a competição.
Nick Cassidy começou a correr aos 4 anos e já venceu 11 corridas e chegou 25 vezes ao pódium. “Essa competição é fruto de um longo planejamento, um projeto de longo prazo, na preparação dos carros até chegarmos a esse ponto”, disse ao R7.
Vergne lembra que a amizade com Cassidy é benéfica para traçar a melhor estratégia de corrida. “É uma situação que mescla prazer e competição. E nisso temos alinhamento perfeito para alcançarmos melhores resultados”, disse.
A Citroën estreia com grande expectativa sobre os seus pilotos e tem longo histórico no automobilismo.
“Competições estão no DNA da Citroën há 90 anos e quando surgiu a oportunidade de voltarmos apenas dissemos sim. Participar do automobilismo de alta performance elétrica, a eletromobilidde é um dos nossos objetivos comercias mais importantes. As corridas são sempre usadas para aproximar as pessoas e geralmente são organizadas nas cidades, e não em autódormos distantes. Mas conforme tenhamos a evolução dos carros como a nova geração Evo4 isso também pode mudar e a Fórmula E pode usar autódormos, disse Federico Goyret, vice-Presidente Senior de Marketing e Comunicação da Citroën.
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