Dirigimos o novo Fiat Grande Panda 2026: veja o test-drive
Compacto será lançado no Brasil em 2026 como um dos cinco novos modelos

O Fiat Grande Panda 2026 representa uma nova fase para a Stellantis no Brasil. Lançado ano passado como modelo elétrico, virou híbrido no início do ano e nessa semana o mercado europeu recebeu a versão gasolina. O R7-Autos Carros testou com exclusividade o novo Fiat Panda na pista de Balocco, norte da Itália, em Avant première para um grupo de 20 jornalistas brasileiros.

O Fiat Grande Panda tem proposta mista entre hatch e SUV. Feito sobre a plataforma Smart Car, uma evolução da CMP, o Panda é um carro “multienergia” e tem feito sucesso.

São 3,99m de comprimento (o mesmo do Argo), 2,54m de entre eixos (o mesmo do Citroën C3), 1,58m de altura e 1,76m de largura. Sao 361 litros de porta malas na versão elétrica e 412 nas versões a combustão e híbridas.

Seu visual é bastante jovial, com linhas retas e altivas bem similares ao de um SUV compacto. O acabamento interno mescla tecido em boa parte material de fibras naturais e acabamento plástico.

Na Itália, tivemos a chance de guiar a versão mais vendida que mescla motor 1.2 turbo (T-Gen3, evolução do Puretech) com sistema elétrico de 48V, mais parrudo que o sistema 12V que a Fiat oferece aqui. O Panda tem 100cv e 21kgfm de torque, controlado por uma transmissão de dupla embreagem e seis velocidades.

A versão disponível na Europa tem itens como controle de Cruzeiro adaptativo, alerta e frenagem automáticos, alerta de ponto cego entre outros itens como uma multimídia bem conectada e som de boa qualidade graças a acústica do carro com bastante tecido. Chama a atenção o freio a disco traseiro, algo inédito para os Fiat pequenos.

Tivemos a chance de guiar o grande panda na pista de testes da Fiat em média velocidade. O que chama atenção à primeira vista é o visual ousado do carro com linhas retas e o perfil mais alto do que o normal para um hatchback.
Primeiro teste com o Grande Panda
Silencioso, notamos que o motor a combustão entra um pouco mais tarde em ação do que os modelos similares híbridos leves como pulse e Fastback. Isso se deve ao sistema elétrico mais forte que ajuda a impulsionar o Grande Panda.

Na Europa o Panda tem 100cv o que é suficiente para rodar com silêncio desempenho do câmbio de dupla embreagem e seis velocidades. As reduções são suaves sem “segurar” o carro mantendo a marcha atual, mostrando um desempenho mais esportivo.

Na suspensão, um carro mais alto tende a inclinar um pouco mais, porém no Panda o trabalho foi bem ajustado. Ele tem precisão em curvas e certo silêncio com bom isolamento acústico. A direção elétrica também oferece o peso correto e nos modos de condução é possível ajustar um pouco o carro ao perfil do motorista.

Ainda é cedo para falar em consumo, mas na Europa o Grande Panda híbrido 48V faz 25km/l na cidade. No Brasil, com 30% de etanol ou combustível vegetal puro o consumo não será tão brilhante assim.

Seja como for, o Grande Panda tem muito potencial. A partir dele virão outros quatro modelos da linha Fiat, incluindo uma picape até 2030, renovando todo o portfólio de produtos.
Ficha técnica do Grande Panda híbrido 48V na Itália
Comprimento; 3,99m
Largura: 1,76m
Altura; 1,58m
Entre-eixos: 2,54m
Motor; 1.2 T-Gen3 três cilindros turbo com injeção direta de combustível com 100cv
Combustível; gasolina
Motor elétrico: sistema híbrido leve 48V com 28cv
Potência: 110
Torque; 20,5kgfm de torque
Câmbio; e-DCT dupla embreagem de seis velocidades
Velocidade máxima: 160/h
Consumo: 25km/l
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