Falta de “imãs” pode travar produção de carros elétricos nos EUA
Metais como neodímio são importantes para movimentar motores elétricos

A negociação de taxas entre os Estados Unidos e a China tem vários capítulos e no caso do segmento automotivo a guerra está longe de terminar. Enquanto mantém os veículos chineses longe dos EUA, Donald Trump recebeu hoje na Casa Branca o presidente sul-coreano Lee Jae Myung.

Após a reunião Trump que uma das pautas é o fornecimento de itens eletrônicos como chips, terras raras e baterias que são componentes importantes para modelos eletrificados. Trump disse que negocia com a China o fornecimento dos ímãs e de neodímio, metais usados em sistemas síncronos permanentes, componentes que movimentam os motores elétricos.

“Eles (os chineses) têm que nos fornecer ímãs. Se não nos fornecerem ímãs, teremos que cobrar uma tarifa de 200% ou algo assim”, disse Trump aos jornalistas na saída do Salão Oval.

O presidente norte-americano disse que caso uma tarifa tão alta como essa fosse aplicada os negócios entre os dois países seria interrompido. No começo do ano os Estados Unidos impuseram taxa de 145% sobre produtos vindos da China mas negociaram para 30%. A a China por sua vez anunciou 125% e reduziu para 10%.

A China tem cerca de 44 milhões de toneladas de neodímio. O Brasil também tem vastos recursos de terras raras em sua maioria inexploradas. Nos últimos 15 anos a cotação do neodímio subiu 10 vezes por conta da demanda para a produção de motores elétricos.
ZEEKR 001: mais potente que MUSTANG, PORSCHE é melhor que um VOLVO. VEJA O VÍDEO!
✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
