Fiat confirma híbrido flex nacional, que chega antes de GM e VW
Pulse e Fastback devem ser os precursores do sistema híbrido leve flex
A Fiat confirmou hoje o lançamento do primeiro carro híbrido flex no Brasil. Ao longo deste ano, as marcas General Motors e Volkswagen anunciaram tecnologias semelhantes com produção nacional, mas a Fiat foi a primeira a confirmar a novidade.
O anúncio foi feito um dia após o vazamento de imagens dos painéis dos modelos Fiat Pulse e Fastback mostrando a adoção da tecnologia que ajuda a reduzir o consumo de combustível. A Fiat lembrou que foi a primeira a produzir na em 1979 o primeiro carro a álcool do país, o Fiat 147, como precursora de uma nova tecnologia que segue relevante até os dias de hoje.
A Stellantis anuncia que 40 novidades em produtos serão lançadas e 8 motores deverão ser integrados a partir do ciclo de investimentos no Brasil.
Segundo a Stellantis, “o início da produção do novo modelo híbrido-flex reforça o legado de inovação e tecnologia da fábrica mineira, que reúne áreas estratégicas responsáveis pelo desenvolvimento de novos produtos, como o Tech Center, Safety Center, Virtual Center e Development Center. Juntas, atuaram na criação das tecnologias Bio-Hybrid, que combinam eletrificação com motores flex movidos a etanol em três diferentes níveis”.
A Fiat explica que o projeto foi feito em fases graças ao investimento na planta de Betim (ao todo a Stellantis irá investir R$ 32 bilhões no país) que permitirá a produção de 1,1 milhão de motores na unidade “consolidando o Brasil como hub de referência global no desenvolvimento de powertrains e da tecnologia Bio-Hybrid”, explica a Stellantis
“O lançamento do primeiro veículo híbrido-flex concebido e produzido no país representa mais um marco para a indústria automotiva brasileira e para a engenharia da Stellantis na América do Sul. Nosso time se dedicou ao máximo para lançar essa nova tecnologia, desenvolvida para o mercado brasileiro, bem como para outras regiões do mundo que tenham acesso aos biocombustíveis, como o etanol. Esse modelo contribuirá para a descarbonização da mobilidade no país, além de impulsionar a evolução do setor automotivo e iniciar o processo de nacionalização da eletrificação, colocando o Brasil em uma posição de destaque em relação a outros mercados”, afirma Emanuele Cappellano, Presidente da Stellantis para América do Sul.
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