Freio com cheiro de queimado? Veja os principais motivos
Efeito decorre da alta temperatura durante as frenagem: veja como evitar

Após algum período dirigindo, seja durante o trânsito pesado ou mesmo em uma viagem, ao notar os freios com um cheiro queimado característico é preciso entender quais são os efeitos físicos que levam a esse fenômeno.

Após frenagens prolongadas em descidas, apos instalar novas pastilhas ou discos ou desgaste são fatores que podem causar o aumento de temperatura no sistema de freio e devem ser verificados com urgência.
Como funciona o freio do carro?
O sistema de freio é uma união de componentes como pastilhas e discos, que precisam de inspeção periódica. Eles funcionam integrados com atrito físico para segurar a inércia da roda. Ao pisar no pedal um mecanismo com um êmbolo, fluido e um sistema que pode ou não ter assistência elétrica entra em ação. O atrito entre eles gera calor e desgaste, e quando esse calor ultrapassa o limite do material, surge o cheiro de queimado e a eficiência do freio é comprometida.

Mas por que o cheiro de queimado aparece?
Entre as principais causas do superaquecimento estão falhas de instalação ou desgaste ou ainda uso inadequado dos freios. As pastilhas novas sem assentamento correto podem gerar desgaste irregular e causar cheiro de queimado, uso prolongado do freio em descidas, excesso de carga com o número de ocupantes acima do permitido ou de carga na caçamba ou mesmo no porta, pistões travados ou com retorno insuficiente, discos empenados e pastilhas de baixa qualidade. Existem muitos fatores que levam ao funcionamento irregular dos freios e o ideal é levar o mais rápido possível a um mecânico de confiança.

O mecânico Carlos Vieira explica que ruído metálico e cheiro de queimado logo após a instalação de pastilhas e novos discos é normal. “No entanto, esse efeito tem que passar logo após alguns quilômetros o que significa que as peças foram bem assentadas”, explica
Diagnóstico correto
Ao suspeitar de superaquecimento, a orientação é inspecionar todo o sistema. Primeiro, fazer uma verificação visual em busca de marcas de calor no disco, fuligem e mudança de cor em pastilhas ou discos. Depois, com a roda suspensa, acionar e soltar o freio para conferir o retorno dos pistões. A roda deve girar livremente, caso contrário, é necessária uma análise detalhada da pinça. “O sistema de freio trabalha de forma integrada e as peças não devem ser analisadas de forma separada e também não deve ser verificado apenas um lado e sim os dois tem como qualquer substituição dos itens do freio”, Diz Vieira.

Como evitar os efeitos do desgaste de freio
A primeira dica é usar pastilhas e peças de qualidade. Existe o grande risco de uso de peças falsas hoje em dia. Utilizar peças sem procedência é arriscar no veículo um produto de baixa qualidade.
Em segundo lugar ao fazer qualquer reparo nos freios deve-se fazer o pré-assentamento correto com frenagens leves e intervalos de resfriamento,

É importante evitar sobrecarga. No caso de pick-up e utilitários não ultrapassar a carga máxima prevista em automóveis jamais levar mais ocupantes do que o homologado pelo veículo.

Em último lugar menos importante deve-se fazer uma boa revisão nos freios ao menos uma vez ao ano. O correto funcionamento do sistema depende de uma série de fatores e consultar o mecânico de confiança é importante para fazer uma verificação detalhada.
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