Freio do carro: substituição de peças tem uma dica fundamental
Discos, pastilhas, flexíveis e sensores merecem atenção e um erro pode ser fatal na hora da manutenção dos freios
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
Os freios merecem uma manutenção atenta. Ao notar qualquer alteração no curso do pedal, na eficiência, barulho ou qualquer mudança na dinâmica do carro, o ideal é encostar no mecânico de confiança para uma avaliação.
Mecânicos recomendam que a cada seis meses, ou 5.000 km, os freios devem ser verificados. Trata-se de um sistema complexo que envolve discos assentados sobre pastilhas, sensores, cabos chamados de flexíveis, fluídos e outros componentes integrados com o veículo. Mesmo em carros mais simples, há sensores como os ABS que já são obrigatórios há 11 anos em todos os carros feitos no Brasil.
O primeiro passo para a manutenção é uma inspeção visual nos freios. O próprio motorista pode olhar com atenção o desgaste das pastilhas. Se estiverem bem próximas do disco, é sinal de desgaste. Outro sinal são riscos no próprio disco, que também podem ser notados usando uma luz de lanterna ou do celular bem próximos. Os ruídos também podem acompanhar esses sinais de desgastes.
Mas, a dica fundamental dos mecânicos é fazer a manutenção sempre dos dois lados do veículo. Pode ocorrer o desgaste de uma só peça, seja um disco, pastilha, flexível ou componente de um dos lados. Porém, o freio trabalha de forma equilibrada e o fluido percorre os dois lados e atua sob pressão. Por isso, jamais se deve trocar um lado de pastilha, um disco, um flexível ou qualquer componente que tenha seu par.
“Trocar um disco ou pastilha só é um grande erro. A peça nova começa a desequilibrar a pressão do fluido e acelerar o desgaste do lado oposto. A manutenção do freio deve ser feita sempre dos dois lados, trocando os componentes de par em par”, diz Ícaro Santos, mecânico que atua em São Paulo.
Alguns sinais mostram que os freios estão atuando sob desgaste. Veja os principais sinais
● perda de eficiência da frenagem, o que pode ser percebido com o aumento da distância necessária para parar o carro. Ao parar o carro, o motorista percebe que é preciso pressionar o freio de forma mais intensa para que o carro reduza a distância do veículo à frente
● perda de eficiência do freio de estacionamento (freio não segura o carro quando está estacionado); seja eletrônico ou seja de alavanca, o freio deve se manter no mesmo curso. Se for necessário puxar o freio mais forte é sinal de desgaste
● trepidação no volante ao pisar no freio; esse é um sinal evidente de desgaste de disco e pastilha.
● luz indicadora do freio de estacionamento acesa continuamente no painel, ainda que o freio não esteja acionado. Esse é mais um sinal que pode ser um sensor, mas também, o próprio freio por falha na instalação.
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