México anuncia taxas de 50% para carros chineses
Com ascensão de marcas como BYD e Chery, governo aumenta impostos e exige regras de localização da produção de veículos e mais de 1.400 produtos
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O governo mexicano anunciou a elevação das taxas de importação para carros vindos da China. Mesmo com um parque tecnológico bem desenvolvido com fabricantes como Nissan, Volkswagen, Ford e Stellantis, nos últimos anos, a entrada de vários modelos mais em conta tem ameaçado a indústria local. A proposta já aprovada de forma prévia pelo Congresso Nacional propõe que o imposto de 15 a 20% passe a 50% para carros vindos da Ásia, especialmente da China.

O México quer rever o acordo T-MEC que estabelece regras para as marcas instaladas no país. O acordo prevê regras de localização da indústria nacional e processos de montagem de veículos para proteger a empregabilidade e o uso de insumos locais. Segundo o ministério da Economia, a indústria automobilística, cerca de 5 milhões são empregadas neste setor, número que apresentou uma queda pela primeira vez nos últimos dez anos.

Além dos carros, outros 1.400 tipos de produtos como peças e componentes, baterias e eletrônicos também seriam taxados. No pacote também estão brinquedos, motos e eletrônicos.

Depois de alcançar cifras recordes entre 2022 e 2023, a indústria perdeu competitividade, várias marcas passaram a importar linhas de veículos de entrada e também outras marcas chinesas passaram a atuar com mais força no país. Nos últimos anos, marcas como a BYD e Chery International ganharam espaço. Em marcas tradicionais como a Chevrolet, carros de submarcas da GM como Baojun também ganharam espaço, o que agora deve ser contido com o anúncio de novas medidas restritivas.
✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
