Novo C3 Aircross e Chevrolet Spin: duelo dos 7 lugares
Colocamos lado a lado o futuro lançamento da Citroën que mira a liderança da veterana Spin
Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.
De fato, o Citroën C3 Aircross nem chegou, mas está fazendo a GM se movimentar mais rápido com a renovação da veterana Spin. Enquanto o Aircross será um produto totalmente novo (veja a matéria do pré-lançamento aqui), a Spin é uma velha conhecida com atributos de manutenção acessível e líder absoluta jogando sozinha. Ambos terão versões de sete lugares e serão as opções mais baratas entre minivans no mercado nacional. Mas qual escolher?
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O que você precisa saber
O C3 Aircross é uma minivan baseada no C3 hatch que usa a plataforma CMP (a mesma do Peugeot 208 e e-208. Trata-se de um projeto global feito para mercados emergentes desenvolvido com a engenharia da Stellantis no Brasil e na Índia. É um produto totalmente novo e deve estrear o motor 1.0 turbo originário da Fiat com 130 cv pela primeira vez em um Citroën.
Já a Chevrolet Spin é uma velha conhecida. Feita sobre a plataforma antiga do Onix, ela reina sozinha com o tradicional motor 1.8 SPE/ECO aspirado e será renovada no visual, ganhando também alguns equipamentos. Mas estará, ainda, em sua primeira geração. Vale lembrar que, embora seja um projeto mais antigo, ela tem a seu favor a manutenção simplificada e boa liquidez de mercado.
Visuais atualizados
A Chevrolet ainda não divulgou nenhuma imagem da nova Spin, mas em flagras recentes foi possível ver que o modelo terá visual alinhado com o novo Tracker e Montana. Portanto, a dianteira deve ganhar grade e faróis afilados como os do SUV e da picape. Já a traseira deve ser mantida, mas com mudanças na assinatura luminosa dos faróis. Por dentro, a Spin também deve ser renovada com novo porta-objetos e multimídia com sistema MyLink e OnStar, porém não se trata de uma nova geração da minivan, já que não tem relação com a plataforma global GEM utilizada pelo Onix, Tracker e Montana.
No outro lado, a Citroën já mostrou por inteiro o novo C3 Aircross, que manterá o visual do C3 hatch, mas com uma nova grade e faróis frontais. A traseira ganhou faróis no formato de "C", e nas versões topo de linha as rodas devem ser de 17 polegadas. O interior deve ter painel 100% digital, mas diferente do presente no hatchback, e ampla central multimídia de 10 polegadas com conexão com Android Auto e Apple CarPlay.
Possíveis medidas
O novo Citroën C3 Aircross terá 4,32 metros de comprimento e deve seguir algumas medidas do Citroën C3, como 1,73 metro de largura, 1,58 metro de altura e 2,54 metros de entre-eixos. Já o porta-malas terá 489 litros. Com os bancos rebaixados, ele terá boa capacidade de carga, mas de fato a Stellantis não deu dados técnicos sobre a novidade.
Por não ter mudanças de plataforma, a Chevrolet Spin deve manter os 4,3 metros de comprimento, 2,62 metros de entre-eixos, 1,73 metro de largura e 1,68 metro de altura. O porta-malas tem a capacidade de 710 litros, mas fica reduzido ao acionar os sete lugares.
Motorização
O Citroën C3 Aircross deve ser equipado com motor 1.0 T200 turbo, com cerca de 130 cv, do Fiat Pulse. Também deve manter o tradicional propulsor 1.6 litro aspirado EC5, que entrega 116 cv. A transmissão deve ter opção manual e automática.
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A Chevrolet Spin pode manter o conhecido motor 1.8 litro da atual geração, que rende até 111 cv com torque de 17,7 kgfm. A marca não sinaliza a utilização de um propulsor turbo na minivan, o que não deve acontecer. Contudo, deve atualizar a antiga motorização para entregar mais potência e eficiência em consumo de combustível.
Quando chegam?
Ainda não é possível precisar quando será o lançamento da nova Chevrolet Spin. Contudo, os diversos flagras registrados pelo Brasil mostram que o modelo pode ser lançado ainda neste ano ou no começo de 2024.
Diferentemente da Chevrolet, que não informou quando venderá a nova Spin, a Citroën já divulgou que o lançamento do C3 Aircross será no segundo semestre deste ano, mas não indicou o mês.
*Com a colaboração de Felipe Salomão
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.