Qual é o futuro do Renault Kwid no Brasil para 2026?
Subcompacto vai mudar nos próximos dias na versão elétrica, mas o modelo a combustão seguirá o mesmo estilo
A Renault trabalha silenciosamente em novidades para a linha Kwid. Já veterano, o compacto produzido em São José dos Pinhais é um produto de volume para a marca.
Além da versão elétrica que está prestes a chegar, a Renault prepara várias novidades importantes para o modelo a combustão. Por hora, a versão elétrica já desembarcou no Brasil e o flagra do perfil Placa Verde confirma as novidades para o “e-Kwid”.
A versão elétrica do Kwid ganha nova dianteira com vários duplos, a identidade do “Y” deitado que vem dos carros da Dacia (na Europa o Kwid elétrico é chamado de Dacia Spring).
Na lateral, há novas calotas sobre rodas de aço aro 14. Na traseira, uma linha única sobre a tampa do porta-malas com novas lanternas dão o tom sobre o Renault Kwid elétrico 2026.
Ainda a confirmar, o carro atualizado pode ter o conjunto mecânico que estreou na Europa. O motor tem 71cv (52kw) ou 102cv (75kw).
As baterias que tinham seis módulos agora conta com outro conjunto de LFP (lítio-ferro-fosfato). São 24,3kw que na Europa rende 225km no ciclo WLTP equivalente ao nosso percurso urbano.
Até o momento a bateria do Kwid tem 26kw, mas na China onde o carro é produzido não há outra versão. Isso indica que teremos aqui a bateria atualizada.
Por dentro há um novo painel com cluster maior e nova multimídia. O visual é similar ao do Kardian e dos Dacia já atualizados na Europa. Até mesmo a alavanca do câmbio usará o sistema de joystick similar ao Kardian.
O Kwid elétrico é feito sobre a plataforma CMA, mas é produzido pela Dongfeng em parceria com a Renault.
E a versão a combustão?
Na Índia a Renault está atualizando toda a linha do Kwid. O SUV Triber e o Kiger já mudaram e os executivos da marca afirmam que toda a proposta do Kwid vai mudar seguindo o projeto Renault.Rethink com renovações de vários modelos.
Conforme alguns flagras feitos na Índia, o Kwid a gasolina ficará mesmo igual ao E-Kwid ou Dacia Spring. Por hora, muda somente o modelo elétrico, mas a versão a gasolina ficará para depois unificando o design do subcompacto.
Teremos por aqui? Certamente, mas isso vai demorar um pouco. Só não devemos esquecer que alguns itens do Kwid ainda são produzidos na Índia e exportados para o Brasil. Assim, temos indício forte de que uma mudança por lá também signifique dentro de pouco tempo alterações do Kwid por aqui também.
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