Renault confirma investimento bilionário para produzir novo modelo no Brasil

Depois de confirmar uma nova plataforma para uma pick-up compacta na Argentina, a Renault confirmou um investimento de R$ 2 bilhões para produzir a nova plataforma CMF-B em São José dos Pinhais, no Paraná. Com isso, a marca fará um novo SUV no Brasil com motor 1.0 turbo. Esse modelo irá brigar com o Fiat Pulse e Volkswagen Nivus ou um utilitário esportivo médio baseado no Bigster para concorrer com o Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

Para o presidente da Renault América Latina, Luiz Fernando Pedrucci, esses produtos terão a melhor tecnologia do mundo. “Esta é uma importante fase para a Renault na América Latina, pois estamos nos preparando para lançar novos produtos e motores para os nossos clientes com a melhor tecnologia mundial do Renault Group”. Já para Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, esses produtos seguem o plano Renaulution. “Após a renovação da nossa gama atual ocorrida nos últimos dois anos, o nosso objetivo é a oferecer novos produtos nos segmentos mais altos do mercado, coerente com o plano estratégico Renaulution”.

Vale ressaltar que esse anúncio vem logo após o ciclo de R$ 1,1 bilhão anunciado em março do ano passado, que foi destinado aos lançamentos do Renault Zoe E-Tech e do Renault Captur com novo motor de 1.3 litro turbo de até 170 cv. Também contribuiu para a linha 2023 do Kwid, da Master, do Duster e da Oroch, sendo que os dois últimos também são equipados com motor de 1.3 litro turbo. Fechou o ciclo, o Kwid E-Tech 100% elétrico lançado neste ano.

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Segundo a Renault, a plataforma CMF-B também permite fazer a eletrificação dos modelos que irão utilizá-la. Em relação ao Kiger, o SUV compacto é vendido na Índia com motor de 1.0 litro turbo de três cilindros de entrega 100 cv com 16,3 kgfm de torque. A transmissão pode ser manual ou automatizada de cinco velocidades. Também há um propulsor de 1.0 litro de três cilindros aspirado de 72 cv. Já o Dacia Bigster deve chegar apenas em 2024 ao mercado europeu, onde deve ser vendido com uma opção de híbrido e híbrido plug-in. Não há informações sobre qual trem de força o utilitário esportivo terá.

*Com a colaboração Felipe Salomão