Interlocutores do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmaram ao blog que a decisão de concorrer ou não à Presidência da República em 2026 depende da bênção de Jair Bolsonaro (PL) até, no máximo, fevereiro do próximo ano. Caso contrário, o republicano se candidatará à reeleição no estado.Entre as possibilidades, tem sido ventilada uma chapa com Michelle Bolsonaro (PL) como vice. Nos bastidores, ainda há expectativa de reversão da inelegibilidade do ex-presidente.Para o aval à candidatura de Tarcísio acontecer, seria necessária a anuência dos filhos Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que têm se colocado como possibilidades para encabeçar a chapa bolsonarista à Presidência. A ex-primeira-dama também tem sido considerada, mas a possibilidade vai contra a vontade dos filhos de Bolsonaro.Sobre a chance de Tarcísio migrar para o Partido Liberal, a cúpula do Republicanos afirma que esta não é mais uma possibilidade. Principalmente após o governador conquistar as reivindicações que fez para o Porto de Santos.Também são ventilados para construir uma chapa que rivalize com a do PT em 2026 o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e o de Minas Gerais, Romeu Zema. Todos gostariam da bênção de Jair Bolsonaro, mas esbarram em quem o ex-presidente realmente gostaria de ver disputando as eleições: ele próprio.