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Motta se comprometeu em apreciar regulação da inteligência artificial, diz Rodrigo Pacheco

Ex-presidente do Senado cobrou compromisso de Hugo Motta em apreciar PL da inteligência artificial durante o mandato

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Rodrigo Pacheco cobrou Hugo Motta sobre a apreciação do PL da inteligência artificial na Câmara.
  • Motta confirmou o compromisso de votar a proposta durante sua gestão.
  • Aguinaldo Ribeiro, relator do projeto, expressou preocupações sobre o impacto de crises políticas e eleitorais no andamento da proposta.
  • Pacheco defendeu a regulamentação das plataformas digitais e alertou sobre os riscos da concentração de poder das empresas de tecnologia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Pacheco espera que discussão sobre projeto avance no Congresso Reprodução/Record News

O ex-presidente do Senado e autor do PL da inteligência artificial (2338/23), senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou, nesta quarta-feira (31), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela apreciação do projeto na Câmara dos Deputados.

“Temos o compromisso do presidente da Câmara, Hugo Motta, de que esse assunto será apreciado durante a sua gestão e que, no Senado, se retornar, o projeto será apreciado ainda sob a presidência de Davi Alcolumbre e seguirá para sanção presidencial”, disse Pacheco no Seminário Internacional sobre Inteligência Artificial, em Brasília.


Procurado pelo blog, o presidente da Câmara confirmou que há, sim, compromisso em votar a proposta.

O relator do projeto da Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) também defendeu o avanço da proposta, mas demonstrou preocupação com o cenário “tensionado”, que pode prejudicar o andamento do projeto. Tarifaço, crise institucional causada pelo IOF e eleições de 2026 podem tirar o foco do andamento de pautas no Congresso Nacional.


“Como ferramenta, temos que direcionar a inteligência artificial para que ela seja utilizada para o bem”, afirmou o relator, que tem ouvido as partes interessadas para aprimorar o texto. A Comissão Especial criada para discutir o assunto tem feito audiências públicas sobre o assunto e os trabalhos se estenderão até dezembro.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, também defendeu a necessidade de regulamentação da inteligência artificial.


“O desafio da inteligência artificial é encontrar o equilíbrio entre o brutal ganho de eficiência com a IA e que ela seja introjetada nas nossas vidas de uma forma que não viole os direitos humanos, as famílias e as instituições brasileiras”, afirmou.

Em um momento de crise com os Estados Unidos, o secretário disse, ainda, que não há como falar sobre inteligência artificial sem falar de soberania nacional.


“Vivemos um ataque unilateral ao país sem nenhum fundamento econômico, em que se salienta o aspecto político, com falta de respeito aos nossos processos democráticos, ao nosso Judiciário. Nossos valores e a nossa soberania não são negociáveis”, destacou o número dois da Fazenda.

Rodrigo Pacheco ainda reforçou que o Legislativo precisa retomar e avançar com propostas de regulamentação das plataformas digitais.

“É evidente que estamos sob uma concentração absurda de poder dessas empresas de tecnologia. É preciso ter uma regulação, porque não se pode, a pretexto da liberdade de expressão, permitir a agressão, o ódio, um ambiente insalubre.

A liberdade de expressão não é um passe livre para a agressão e irresponsabilidade”, concluiu Pacheco.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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