Casal suspeito de mandar matar militar deve deixar a prisão
Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da quinta turma do STJ, concedeu habeas corpus ao casal após o Tribunal de Justiça do Amazonas negar a tentativa dos advogados.
Blog do Pascarelli|Do R7
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da quinta turma do Superior Tribunal de Justiça, concedeu habeas corpus ao casal Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, presos suspeitos de mandarem matar o sargento do exército Lucas Ramon Silva Guimarães, 29, em primeiro de setembro de 2021, na cafeteria que pertencia a Lucas, na zona Sul de Manaus.
A morte, segundo a polícia civil do Amazonas, seria motivada por uma suposta traição da esposa do empresário. Com a quebra do sigilo telefônico do casal, a polícia afirmou que Jordana teria tomado conhecimento dos planos do marido e nada fez para impedir. No dia 21 de setembro, policiais da delegacia de homicídios e sequestros cumpriram mandados de prisão expedidos em nome dos dois, na intensão de que eles falassem algo em depoimento. O casal nega qualquer participação na morte do militar.
Em outubro, a defesa já havia solicitado a soltura do casal ao Tribunal de Justiça do Amazonas, alegando ilegalidade na decisão que prorrogou a prisão temporária deles pelo prazo de 30 dias pois o prolongamento da prisão ocorreu sem que o Ministério Público do Amazonas fosse ouvido. Mas os desembargadores Ailton Gentil e Yêdo Simões informaram que o MP foi consultado e favoráveis a prorrogação.
Segundo a Seap, o casal continua preso, Joabson no CDPM 2 e Jordana no CDF. Mas o advogado deles esteve na penitenciária para informar aos clientes sobre a soltura, que poderá ser realizada ainda hoje. Os dois deverão responder ao processo em liberdade.
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