O Instituto Butantan, responsável pela fabricação da CoronaVac, vacina aplicada em 80% dos brasileiros imunizados, ainda não tem a confirmação da chegada dos insumos necessários para iniciar o cumprimento do segundo contrato com o Ministério da Saúde, que prevê a fabricação de 54 milões de doses da vacina. “Já está tudo mais ou menos certo, só não está autorizado ainda”, informa fonte do instituto que acompanha diretamente o andamento das entregas da matéria prima vinda da China.
A dependência dos insumos chineses lança dúvidas sobre o cumprimento do segundo contrato, que prevê a totalização de 100 milhões de doses da CoronaVac até agosto. “O cronograma vai depender da chegada do IFA”, admite a fonte. A expectativa é que apenas em 2022 o Brasil deixará de ser dependente da matéria prima importada para a produção de imunizantes em larga escala.
Com a chegada esta semana de 3 mil litros de insumos vindos da China, o Butantan espera entregar até o dia 10 de maio as últimas doses da CoronaVac correspondentes ao lote final do primeiro contrato de 46 milhões de doses, firmado com o Ministério da Saúde.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.