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Dimas Covas evitará debate político em CPI

Na ausência da convocação do governador João Doria, de São Paulo, adversário e desafeto do presidente Bolsonaro, presidente do Instituto Butantan, que é próximo ao tucano teme virar alvo dos senadores

Christina Lemos|Do R7

Dimas Covas, presidente do Butatan: discurso técnico para evitar embate político.
Dimas Covas, presidente do Butatan: discurso técnico para evitar embate político. Dimas Covas, presidente do Butatan: discurso técnico para evitar embate político.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, entidade responsável pela principal vacina contra a Covid-19 aplicada nos brasileiros, a Coronavac, pretende pautar sua participação hoje na CPI da Pandemia no senado por esclarecimentos técnicos, calcados na experiência científica, e fugir do debate político envolvendo a gestão da pandemia. Entre os 9 governadores convocados pela comissão de inquérito não está o governador de São Paulo, João Doria, importante adversário político do presidente Bolsonaro e gestor público do estado que é o maior epicentro do coronavírus no país. 

"Não há o que defender. Vai dizer a verdade. Se for perguntado, vai ser técnico", declara auxiliar próximo a Covas, perguntado se o dirigente do Butantan fará a defesa do governador, ante eventuais ataques políticos. "Tudo o que a CPI solicitou foi encaminhado ao senado", explica, referindo-se aos documentos solicitados pela comissão de inquérito, relativos a vários temas, incluindo as decisões de fabricação da Coronavac, e as formas de financiamento para isso. "O foco será a relação do Instituto com o Ministério da Saúde", declara esta fonte. 

A expectativa é que os senadores questionem Dimas Covas sobre o episódio de promessa de compra da Coronavac e de posterior cancelamento, ainda na gestão de Pazuello, após declaração pública do presidente Bolsonaro de que não autorizaria a contratação da vacina chinesa. Posteriormente, o Ministério acabou fechando dois grandes contratos de fabricação da Coronavac junto ao Butantan. 

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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