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Christina Lemos - Blogs

Médicos saem em defesa da Anvisa 

Comunidade médica divulgou seu apoio a Anvisa na avaliação dos pedidos de uso emergencial de vacinas e reforçou a necessidade da população se imunizar

Christina Lemos|Do R7

A Associação Médica Brasileira, AMB emitiu na quarta-feira (13) um comunicado assinado por suas afiliadas em que "conclama os cidadãos do País a aderir à programação oficial de vacinação a ser definida pelas autoridades sanitárias nas próximas semanas". No comunicado reforça seu apoio a Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária), defendendo sua credibilidade para avaliar nos próximos dias os resultados das pesquisas referentes à eficácia e à segurança das vacinas de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac contra o SARS-CoV-2, atendendo pedidos de uso emergencial da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan. O texto da AMB enfatiza: 

- A agência reguladora nacional merece credibilidade da comunidade científica e a confiança da sociedade brasileira, pois, desde a sua criação, em 26 de janeiro de 1999, atua adequadamente na avaliação de novos medicamentos, vacinas, testes laboratoriais e dispositivos médicos, apenas permitindo o uso no Brasil quando demonstram qualidade, eficácia e segurança.

Comunidade médica reforça seu apoio a credibilidade da Anvisa
Comunidade médica reforça seu apoio a credibilidade da Anvisa

A associação médica também lembra a perda de 200.000 brasileiros mortos pela COVID-19, que faz o Brasil o segundo país com maior número de óbitos no mundo e reitera a necessidade da vacinação imediata

-É urgente o início da vacinação no Brasil. Só assim evitaremos mais mortes causadas pela COVID-19. Desde 8 de dezembro de 2020, quando a primeira dose da vacina foi ministrada no mundo ocidental, já são 23 milhões de aplicações realizadas com segurança em mais de 50 países.


De acordo com o texto, a maioria das pessoas vacinadas não apresenta efeitos colaterais. Os que apresentam geralmente têm sintomas leves.

- Nenhuma morte relacionada à vacinação para COVID-19 foi descrita até o momento, enquanto a doença já causou mais de 1.900.000 óbitos globalmente.

O documento ainda alerta para o risco da disseminação de notícias falsas sobre a real eficácia e segurança das vacinas.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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