Morte de brasileira na Nicarágua é “ato criminoso”, diz chanceler
Aloysio Nunes Ferreira, ministro das Relações exteriores, manifesta “profunda indignação” com o assassinato de Raynéia Gabrielle Lima, ocorrido em Manágua, nesta segunda. Governo brasileiro cobra punição dos responsáveis
Christina Lemos|Do R7
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, manifestou hoje por meio de sua conta no twitter “profunda indignação” com a morte da brasileira Raynéia Gabrielle Lima, estudante de medicina na Nicarágua. A jovem foi atingida nesta segunda-feira por disparos ao retornar de carro para casa. A suspeita recai sobre grupos paramilitares. A capital do país, Manágua, vive sob forte onda de violência desde abril, quando se intensificaram os protestos pela saída do presidente Daniel Ortega.
Em nota oficial distribuída no início da tarde desta terça, o Itamaraty condena “a trágica morte da cidadã brasileira” e “o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança”. O governo brasileiro declara ainda que “repudia a perseguição de manifestantes, estudantes e defensores dos direitos humanos”, apela ao governo da Nicarágua para que garanta “o exercício dos direitos individuais e das liberdades públicas” e cobra “esforços para identificar e punir os responsáveis pelo ato criminoso”.
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