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Na reta final, Lúcia França cresce como vice escolhida por Haddad

Anúncio oficial está previsto para esta sexta (5), último dia do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral. Mulher de Márcio França também é filiada ao PSB

Christina Lemos|Do R7

Lúcia França, mulher de Márcio França, será vice de Haddad
Lúcia França, mulher de Márcio França, será vice de Haddad

O candidato do PT ao Governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad, escolheu como vice Lúcia França, mulher do candidato ao Senado em sua chapa, Márcio França, do PSB, que desistiu de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes em favor do petista.

O anúncio está previsto para esta sexta, último dia do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para as convenções partidárias. A informação foi obtida pelo blog em caráter reservado. “Tem 90% de chance de ser ela”, declarou a fonte.

Lúcia França é filiada ao PSB. No núcleo da campanha do petista, há um consenso hoje de que o candidato precisa de uma mulher no cargo de vice. O blog apurou, no entanto, que o nome escolhido não é consenso entre apoiadores do petista.

A escolha pretere um eventual aliado do PDT. As conversas com o presidente do partido, Carlos Lupi, por uma aliança para a formação de chapa com o petista não evoluíram. O PDT optou por ter um palanque estadual para seu candidato ao Planalto, Ciro Gomes. O cearense tem feito duras críticas ao adversário, o ex-presidente Lula, de quem tem buscado retirar votos entre eleitores de esquerda.


Haddad é o primeiro colocado nas pesquisas de preferência do eleitorado para o Palácio dos Bandeirantes. O petista deu entrevista ao jornalista Reinaldo Gottino, do programa Balanço Geral da Record TV, na série de sabatinas promovidas pela emissora com candidatos a governos estaduais. 

Em conversa com o blog, Haddad declarou que, na hipótese de vitória de Bolsonaro para governar o país, terá uma relação "baseada na lei" com o eventual chefe do Executivo federal. "Eu trabalho com sonho, não trabalho com pesadelo. Mas, em hipótese, eu ajo na forma da lei. Não vou abrir mão de nenhum direito de São Paulo", declarou. "Eu cheguei a entrar com uma ação contra o governo Dilma para renegociar e abater 60% da dívida na época que eu era prefeito [da capital]", exemplificou.


O candidato petista também reconheceu méritos dos governos do PSDB, como a boa condição fiscal dos cofres do estado. Mas defendeu alternância no poder, após 28 anos de governos tucanos em São Paulo. 

Sobre ser o candidato natural à sucessão de Lula no Planalto, em caso de vitória de ambos, Haddad foi cauteloso. "Nós estamos longe desse dia. Temos uma campanha dificílima pela frente. Vamos respeitar o eleitor e tentar convencê-lo do melhor caminho", respondeu. 

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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