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Presidente da Fiesp pede cautela com proposta de reforma tributária

Em reunião com relator do projeto de mudança no IR, Paulo Skaf disse que sociedade não aceita mais aumento da impostos

Christina Lemos|Do R7

Skaf sugere reforma administrativa antes da tributária
Skaf sugere reforma administrativa antes da tributária

O presidente da Fiesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, recebeu na quarta-feira (21) o deputado federal Celso Sabino, relator do PL 2337/21, sobre reforma do IR (Imposto de Renda) para pessoas físicas e jurídicas.

De acordo com nota da Fiesp, o relator detalhou aos quase 100 representantes dos setores produtivos do país o texto substitutivo, e ouviu ponderações, sugestões e críticas.

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Para o presidente da Fiesp, o ideal seria fazer primeiro uma reforma administrativa, para reduzir o tamanho do Estado, e só depois discutir a reforma tributária. "O momento como o que vivemos, de escassez de recursos, é sempre perigoso para uma reforma tributária. Nossa preocupação é que não haja aumento de impostos."

O deputado reafirmou a disposição de reajustar a tabela do IR de pessoas físicas e reduzir a alíquota das uurídicas para 12,5% a partir de 2023.


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Segundo Skaf o encontro foi uma oportunidade de ouvir as ideias do relator. "Está tudo em construção. A reunião de hoje não representa o fim da história. Eu diria que está no início, uma reforma dessa tem que ser muito bem discutida para não penalizar nenhum segmento da economia brasileira".


"Saio daqui com muitas ideias, proporcionadas pelo clima de diálogo que aqui encontrei", ressaltou Celso Sabino.

Skaf, por sua vez, concordou com a redução dos impostos, mas alertou para o possível aumento da carga para o segmento que recolhe pelo lucro presumido. "Não podemos esquecer que há outro projeto de fusão do PIS com a Cofins que cria a CBS, que também aumentará a carga destas empresas que recolhem pelo lucro presumido. Há que se lembrar o risco de que os dois projetos em conjunto poderão sobretaxar essas empresas" afirmou Skaf.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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