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Rejeição a Doria cai e PSDB vê início de reversão da má fase

Queda é de 20% em seis meses. Ex-governador agora é o quarto colocado nas pesquisas. Articulações pró-Garcia também animam o partido

Christina Lemos|Do R7

Pré-candidatura ainda enfrenta divisões internas no PSDB
Pré-candidatura ainda enfrenta divisões internas no PSDB

Depois de um mergulho profundo na própria crise, que culminou com a ameaça de João Doria de desistir de concorrer nas próximas eleições e até de deixar o PSDB, os tucanos respiram aliviados com alguns indicativos de que o pior momento pode ter ficado para trás. Segundo cálculos do comitê de campanha do ex-governador de São Paulo, a rejeição a Doria começa a ceder.

De acordo com números de um instituto de pesquisa ligado a um jornal de grande circulação, nos últimos seis meses teria havido uma redução de 20% na rejeição a Doria, que era de 37% em setembro, foi a 34% em dezembro e passou a 30% em março. O ex-governador enfrenta divisão interna na legenda, mas conseguiu, por ora, enquadrar os defensores da candidatura de Eduardo Leite, seu adversário interno no PSDB.

Após a saída de Sergio Moro da corrida pelo Planalto, Doria agora aparece em quarto nas pesquisas, com 6% das intenções de voto, atrás de Ciro Gomes (PDT) e à frente de Simone Tebet (MDB). O índice representa leve recuperação, uma vez que o ex-governador chegou a ter apenas 2% das intenções de voto — o que agravou a dissidência entre correligionários, apesar de ele ter a candidatura chancelada pelas prévias no PSDB. 

Outro movimento que animou o ninho tucano foi o de reação de Rodrigo Garcia, candidato à sucessão de Doria no governo do estado, que vinha com baixo desempenho nas pesquisas. Logo após a posse no Palácio dos Bandeirantes, o novo governador de São Paulo conseguiu um feito importante: obteve o apoio de parte da bancada do PL na Câmara Legislativa, no que está sendo chamado de “ataque especulativo” à pré-campanha de Tarcísio Freitas. O candidato de Bolsonaro entrou na disputa com patamar alto de intenções de voto e promete embolar a corrida, liderada até o momento por Fernando Haddad, do PT.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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