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Rui Costa compartilha ataque a presidente do BC: ‘sabotador’

Ministro da Casa Civil endossa comentário de internauta após Roberto Campos reunir-se com governador de São Paulo

Christina Lemos|Christina LemosOpens in new window

Rui Costa compartilhou crítica ao presidente do BC Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senad

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, republicou em sua conta no “X” comentário de internauta, segundo o qual o presidente do Banco Central agiria como sabotador do presidente Lula. “Parece que o papel do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é sabotar com força o presidente Lula”, repostou o ministro. O texto afirma ainda que o dirigente do BC “dá prejuízo de bilhões ao Governo”. E conclui com um xingamento: “filhote da Ditadura”.

O ministro não acrescentou comentário à postagem que endossou, na qual está incluída uma reportagem sobre recente encontro entre o presidente do BC e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O vídeo especula sobre a possibilidade de Campos Neto aceitar suposto convite do governador para ser ministro de um eventual governo Tarcísio.

O presidente Lula mantém desde o início de seu terceiro mandato forte oposição a Campos Neto, visto como remanescente do governo Bolsonaro à frente da autoridade macroeconômica, além de repudiar publicamente a autonomia do Banco Central. A postura causou dificuldades ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, logo nos primeiros meses de governo. Os ataques constantes de Lula à manutenção da taxa de juros em patamares considerados altos ainda acontecem.

A próximo reunião do Copom para definir o novo percentual da Selic acontece na semana que vem, num contexto em que a inflação segue com tendência de alta. O mecanismo dos juros é usado para controlar o processo inflacionário. A Selic está hoje em 10,50% — percentual fixado na última reunião do Copom, ocorrida em 8 de maio.

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O mandato de Campos Neto à frente do BC se encerra em 31 de dezembro e o mais cotado para substituí-lo no posto é Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária da instituição, e ex-secretário executivo de Fernando Haddad na Fazenda.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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